Neste domingo, 15 de outubro, a Rússia abateu 34 drones ucranianos que estavam em direção a Moscou, conforme anunciou o Ministério da Defesa russo. Este ataque é considerado o maior contra a capital russa desde o início do conflito em fevereiro de 2022. A ação forçou o fechamento temporário de três aeroportos em Moscou e resultou em ferimentos em uma mulher de 52 anos, além de provocar incêndios em duas casas na cidade de Ramenskoye, na região metropolitana.

Embora Kiev seja frequentemente alvo de ataques aéreos ucranianos, os ataques a Moscou são bastante raros. O Ministério da Defesa destacou que, entre 4h e 7h GMT (1h e 4h em Brasília), as forças de defesa aérea russas conseguiram neutralizar um total de 70 drones ucranianos em seis regiões, sendo 34 na área de Moscou, demonstrando um aumento significativo na intensidade dos ataques.

Os drones foram principalmente direcionados aos distritos de Ramenskoye e Domodedovo, que ficam ao sul da capital. O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, descreveu o ataque como "massivo" e afirmou que a mulher ferida foi hospitalizada com queimaduras no rosto, pescoço e mãos.

Vale ressaltar que a Ucrânia justifica esses ataques como uma retaliação aos contínuos bombardeios russos que assolam seu território. Desde o começo da invasão, a Ucrânia frequentemente mira instalações militares e de energia na Rússia, o que intensifica a escalada do conflito.

Ainda mais alarmante é o fato de que essa ofensiva marca um desvio nas táticas de guerra, com a Rússia claramente se preparando para um possível reforço em sua defesa aérea, aumentando as tensões entre os dois países. A guerra na Ucrânia continua a estar em foco global, à medida que líderes internacionais debatem as consequências desta escalada militar.