Ciência

Revolução no Turismo Espacial: Empresa Chinesa promete Voos Suborbitais para 2027

2024-10-27

Autor: Gabriel

A corrida pelo turismo espacial está prestes a esquentar com a entrada de um novo jogador no mercado: a Deep Blue Aerospace, uma empresa chinesa que anunciou planos ambiciosos para iniciar voos suborbitais em 2027. Atualmente, o monopólio de empresas como Blue Origin e Virgin Galactic pode estar com os dias contados.

Diferente de uma mera ideia em apresentações, a Deep Blue já está em desenvolvimento com o foguete Nebula-1, projetado para ser reutilizável, uma característica crucial que poderá colocá-la em vantagem competitiva frente às empresas americanas. Em setembro, a companhia realizou um teste de decolagem e pouso do Nebula-1, que, embora tenha terminado em explosão, demonstrou um progresso considerável.

Os planos para 2025 incluem não só a demonstração de pouso e recuperação do primeiro estágio do foguete, mas também a possibilidade de lançamentos orbitais com capacidade para colocar até duas toneladas em órbita terrestre baixa. Em 2026, a empresa pretende substituir o segundo estágio por uma cápsula semelhante à do New Shepard, da Blue Origin, para realizar voos suborbitais, oferecendo aos passageiros uma experiência única de aproximadamente cinco minutos em microgravidade, entre 100 e 150 km de altitude.

Se tudo correr bem, a Deep Blue planeja iniciar as operações comerciais em 2027, com bilhetes a um preço acessível estimado em US$ 210 mil. Em comparação, os preços dos concorrentes estão na estratosfera: estima-se que cada assento da Blue Origin custe em torno de US$ 1 milhão, e um leilão de assento chegou a ser arrematado por impressionantes US$ 28 milhões.

Essa realidade mostra uma tendência que pode transformar o turismo espacial em algo mais democrático, especialmente considerando que a Deep Blue Aerospace pode forçar a reavaliação das políticas de preços das empresas já estabelecidas.

Vale mencionar que a China está se posicionando como líder na tecnologia de reutilização de foguetes, com a Deep Blue também trabalhando no desenvolvimento do Nebula-2, que poderá competir com o famoso Falcon 9 da SpaceX. Se os chineses conseguirem alcançar seus objetivos nos próximos anos, poderão perturbar a supremacia da SpaceX na indústria do lançamento de cargas.

Enquanto isso, a competição no setor espacial é fundamental, e com a entrada da Deep Blue, outros países — incluindo tradicionais como Europa, Rússia e Japão — precisarão acordar para o potencial revolucionário da exploração espacial suborbital. O futuro do turismo espacial promete ser mais emocionante e acessível do que nunca! Fique ligado para mais atualizações!