Saúde

Revolução na Contracepção: Novo Anticoncepcional Brasileiro "Nextela" Promete Menos Riscos e Mais Segurança!

2025-03-28

Autor: João

A chegada do anticoncepcional Nextela ao mercado brasileiro promete revolucionar a forma como as mulheres lidam com a contracepção. Fabricada no Brasil, essa pílula combina o estetrol - um estrogênio natural inédito no Brasil - e a drospirenona, um conhecido progestogênio. Estudos recentes indicam que essa nova formulação apresenta maior segurança, com um impacto endócrino, metabólico e hemostático reduzido, oferecendo uma proteção superior contra tromboembolismo venoso (TEV) em comparação a outros contraceptivos orais.

Durante um evento de lançamento em São Paulo, o ginecologista Achilles Cruz destacou que os estudos clínicos mostraram uma incidência extremamente baixa de efeitos colaterais, como alterações de humor e dores de cabeça, que foram muito menos comuns do que os relatados com outros métodos contraceptivos.

A estrutura da pílula é composta por dois componentes principais: o estrogênio, que regula o ciclo menstrual, e o progestogênio, que impede a ovulação. Historicamente, os anticoncepcionais foram baseados apenas em estrogênios sintéticos, e a introdução de fórmulas com estrogênios naturais é um grande avanço na área.

O estetrol, ingrediente ativo da Nextela, é extraído de fontes vegetais e possui a mesma estrutura molecular do estrogênio produzido naturalmente pelo fígado do feto durante a gravidez. Isso representa um marco, pois as mulheres que buscam um método contraceptivo mais natural e com menos efeitos colaterais têm agora uma opção viável.

A Nextela já é utilizada em mais de 40 países, com cerca de 380 mil mulheres na Europa aproveitando os benefícios dessa pílula desde seu lançamento em 2021. Um estudo robusto, que durou 20 anos, demonstrou que o medicamento apresentou o menor número de casos de tromboembolismo entre os anticoncepcionais orais avaliados, uma tendência que se repete também na população dos Estados Unidos.

Apesar dessas promessas, especialistas como Juliana Brandão, pós-doutora pela Unifesp, alertam que são necessários mais estudos de fase 4 para confirmar de forma definitiva a relação entre o uso do Nextela e a redução do risco de TEV. No entanto, a eficácia contraceptiva em uma ampla gama de perfis de mulheres parece ser alta, apresentando impactos mínimos nas mamas e no fígado, além de um padrão regular de sangramento menstrual.

Uma pesquisa mundial com 3,4 mil mulheres de 16 a 50 anos revelou que muitas não só mantiveram o peso, como 30,7% reportaram uma perda média de 2 kg após três meses de uso. Essa perda de peso pode estar ligada à redução da retenção de líquidos, típica de outros contraceptivos.

Em relação à libido, o efeito do Nextela foi positivo, com apenas 1,5% dos participantes relatando diminuição do desejo sexual. Contudo, o medicamento não é indicado para lactantes, já que o estrogênio pode interferir na produção de leite, nem para mulheres com histórico de condições como trombose, hipertensão, diabetes com complicações ou câncer de mama.

Os especialistas estão discutindo a atualização das diretrizes de uso de anticoncepcionais em nível global, considerando os diferentes tipos de estrogênios utilizados, tanto naturais quanto sintéticos. Além disso, o estetrol, presente na Nextela, tem mostrado potencial de aplicação em outras áreas, incluindo o tratamento de câncer de mama e osteoporose.

Com a Nextela, o futuro da contracepção no Brasil pode estar proporcionando não apenas segurança, mas também um estilo de vida mais saudável e equilibrado para as mulheres! Fique atenta a essa inovação no mercado de saúde!