Atenção, consumidores! Preparem-se, pois os preços dos medicamentos sofrerão um aumento médio de 3,48% a partir de hoje, com reajustes específicos que vão de 2,6% a 5,06% dependendo do nível de competitividade:

- 5,06% para medicamentos do nível 1 (os mais competitivos);

- 3,83% para medicamentos do nível 2 (intermediários);

- 2,6% para medicamentos do nível 3 (os menos competitivos).

Segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), este será o menor reajuste médio dos últimos sete anos. Contudo, o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, expressa preocupação, afirmando que isso pode impactar negativamente os investimentos essenciais da indústria em pesquisa, desenvolvimento de novos produtos e na modernização das fábricas no Brasil.

Curiosamente, o setor farmacêutico no Brasil é o único segmento de bens de consumo que possui controle de preços. Anualmente, as indústrias têm a autorização para ajustar os preços, de forma a compensar os custos de produção que se acumulam durante o ano.

Este reajuste afetará cerca de 10 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. Importante destacar que os medicamentos isentos de prescrição (MIPs), como analgésicos e antitérmicos, não estão sujeitos a esse controle de preços e, portanto, suas tarifas são flexíveis.

Vale ressaltar: o novo preço dos medicamentos não é automático; é um teto que pode ser cobrado pelos fornecedores, que ainda têm liberdade para praticar descontos. Porém, o consumidor deve ficar atento, pois em 2024 alguns medicamentos tiveram aumentos superiores a 300%. Um exemplo é a rivaroxabana, um anticoagulante, que chegou a ter uma variação de até 359%!

Se você perceber que a farmácia está cobrando valores acima do estabelecido, a Anvisa possui um canal de denúncias. Para registrar a queixa, será necessário apresentar documentos relevantes, como a nota fiscal e a ata de preços. Isso reflete a lei que visa proteger os consumidores de aumentos abusivos, assegurando o acesso e a preservação do poder de compra da população.

Dicas para economizar

E para quem deseja economizar, aqui vão algumas dicas valiosas:

- **Opte por genéricos ou biossimilares**: Eles são versões mais acessíveis e com eficácia comprovada!

- **Compare preços**: Não hesite em pesquisar em diferentes farmácias.

- **Acompanhe promoções**: Muitas farmácias oferecem descontos em compras de maior volume.

Esteja sempre informado e proteja seu bolso! Aproveite para compartilhar essas dicas e ajudar mais pessoas a economizar. Os remédios com preços mais altos não precisam ser a regra; a informação é a chave para fazer escolhas mais inteligentes!