Reação Forte: Prefeitos da RMC Desafiam Propostas Controversas de Cristina Graeml
2024-10-23
Autor: Mariana
Em um movimento unitário, prefeitos de 21 cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) expressaram seu repúdio às declarações feitas pela candidata à prefeitura, Cristina Graeml (PMB). As falas de Graeml, que sugerem a cobrança de tarifas no transporte público com base na distância percorrida e a ideia de exigir contrapartidas pela utilização dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), foram consideradas discriminatórias e desconectadas da realidade, segundo os gestores.
Os prefeitos argumentaram que tais propostas não apenas demonstram um profundo desconhecimento sobre o funcionamento do SUS, que é financiado de forma tripartite entre municípios, estados e a união, mas também ameaçam o modelo de integração de saúde e transporte que tem beneficiado a população da RMC. Em um momento em que a solidariedade entre os municípios é crucial, a abordagem de Graeml pode criar divisões perigosas.
A nota conjunta dos prefeitos destaca que o sistema de saúde de Curitiba é, na verdade, um serviço que atende a população de toda a região, e que a ideia de rever essa assistência é totalmente equivocada. A saúde é um direito universal e deve ser acessível a todos, independentemente de onde residam. Além disso, a proposta de tarifas por distância levanta preocupações sobre o aumento de custos para os usuários, especialmente aqueles que dependem do transporte público diariamente.
Curitiba e sua RMC são lar de aproximadamente 3,7 milhões de pessoas, e as políticas que promovem a intermunicipalidade são fundamentais para o desenvolvimento igualitário. Prefeitos como Antonio Digner (Contenda) e Margarida Singer (São José dos Pinhais) reforçaram a importância de uma abordagem colaborativa e o comprometimento com políticas públicas que não só atendam à capital, mas amplie benefícios para todos os municípios da região.
Os gestores enfatizaram que a proposta de Graeml representa não apenas um retrocesso, mas uma ameaça ao avanço coletivo que vem sendo conquistado. Em tempos de crise, a união entre as cidades é ainda mais relevante, e as ideias levantadas pela candidata precisam ser reavaliadas à luz da realidade vivenciada pela população.
A expectativa é que este episódio sirva de alerta para futuras propostas que possam impactar a coesão de uma região que já transborda de diversidade e potencial. Os prefeitos deixaram claro: a divisão e o retrocesso não têm lugar sob o teto da RMC, e é preciso trilhar caminhos de inclusão e respeito.
Enquanto isso, a proposta da candidata continua gerando debate e preocupações em todos os cantos da RMC. Como isso afetará as próximas eleições e a própria relação entre Curitiba e suas cidades vizinhas? A vigilância está em alta!