Porto Velho vive 2º dia sem ônibus em meio a onda de ataques criminosos
2025-01-15
Autor: Carolina
A situação em Porto Velho se agrava: a cidade já está no segundo dia sem serviços de ônibus devido a uma série de ataques realizados por facções criminosas. A Força Nacional de Segurança promete chegar à capital de Rondônia nesta quinta-feira (16), em resposta a essa crise que afeta diretamente a população. O Ministério da Justiça e Segurança Pública confirmou que a primeira leva de agentes irá partir nesta quarta-feira, com a segunda parte prevista para chegar na sexta-feira (17).
Esses agentes permanecerão na cidade por um período inicial de 90 dias, visando restaurar a segurança e a ordem pública. O número exato de oficiais a serem enviados ainda não foi divulgado, mas espera-se um reforço significativo das operações de segurança nas áreas mais afetadas.
Em um apelo urgente, o prefeito Leonardo Moraes (Podemos) solicitou ajuda ao governo do estado. Em um ofício dirigido ao governador Marcos Rocha (União Brasil), ele enfatizou a importância de garantir o direito à segurança e à livre circulação dos cidadãos, que foram severamente comprometidos após os recentes ataques, que resultaram em vários incêndios de ônibus e comprometeram os serviços essenciais de transporte.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Rondônia (Sitetuperon) foi forçado a determinar a retirada total da frota de ônibus como uma medida de segurança em razão dos ataques. Isso representa um desafio enorme para a mobilidade urbana dos portovelhenses, que dependem desse serviço para se locomover.
De acordo com o prefeito, os ataques são uma retaliação das facções criminosas após uma grande operação policial na zona leste da cidade, onde criminosos estavam expulsando moradores de apartamentos sociais. A Polícia Militar cercou um residencial com mais de 15 mil habitantes para identificar os suspeitos nesta operação, resultando na recuperação de 70 apartamentos que estavam sob domínio de grupos criminosos, além da apreensão de drogas e armas.
A situação em Porto Velho é alarmante e tem chamado a atenção de autoridades em todo o Brasil. O aumento na violência e os impactos diretos na vida da população levantam questões sobre a eficácia das políticas de segurança pública na região. Enquanto isso, os moradores esperam ansiosamente pela intervenção das forças de segurança e a normalização dos serviços de transporte em meio a essa crise.
Porto Velho enfrenta uma batalha crucial pela segurança – qual será o próximo passo para resolver essa crise?