Policial Penal Morto: Suspeitas de Execução Relacionadas ao PCC Aumentam
2025-01-15
Autor: Gabriel
O policial penal Sérgio Ferreira dos Santos, de 48 anos, foi encontrado morto em um cemitério clandestino em Osasco (SP) após ser sequestrado na segunda-feira, 13 de janeiro de 2025. O caso levanta suspeitas de que sua morte esteja ligada a uma ordem do Primeiro Comando da Capital (PCC).
As autoridades de segurança pública, através da assessoria da Delegacia Seccional de Osasco, confirmaram que a hipótese de envolvimento do PCC está sendo investigada, embora ainda existam poucas informações concretas sobre os motivos do crime. O que se sabe até agora é que Sérgio foi abordado por dois homens armados enquanto aguardava um carro de aplicativo perto de sua residência, na Vila Menk.
Segundo relatos, um dos homens teria dito: “Vamos conversar. Se a gente quisesse te matar, já teria matado”, antes de forçá-lo a entrar no veículo. Após o desaparecimento do policial, um amigo e a família começaram a procurar informações e, em seguida, registraram o boletim de ocorrência.
Sérgio trabalhava na segurança externa do Centro de Detenção Provisória de Osasco e havia ingressado na carreira penitenciária em 2002. As investigações, que inicialmente foram tratadas como sequestro, agora são conduzirão pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo já iniciou os trabalhos periciais na cena do crime e as investigações estão em andamento para determinar as circunstâncias e os responsáveis pela morte.
Este caso reacende o debate sobre a violência contra agentes de segurança pública no Brasil. O término de cada “salve geral” do PCC tem se mostrado uma grave ameaça à vida de oficiais, colocando em evidência a necessidade de um debate sobre segurança, proteção e estratégias de combate ao crime organizado. Além disso, é importante que as autoridades implementem medidas urgentes para proteger aqueles que trabalham na linha de frente da segurança e na administração prisional.
A comunidade e os órgãos de segurança estão em luto pela morte de Sérgio e clamam por justiça, enquanto o PCC continua a ser uma sombra ominosa nos esforços de estabilização da segurança no estado.