Um trágico incidente ocorreu na Praça Panamericana, na Penha, onde um feirante foi morto a tiros durante a montagem de uma feira livre. Testemunhas relataram que o sargento Fernando, que é lotado no 18° BPM (Jacarepaguá), chegou ao local após sair de uma casa noturna. De acordo com relatos, sua esposa o reconheceu como parte de um desentendimento que teve com o casal na boate, o que teria desencadeado a tragédia.

Após os disparos, o sargento foi conduzido por outros membros da Polícia Militar para a 22ª DP (Penha). Ele justificou seu ato alegando que o feirante teria o ameaçado com uma faca no momento do conflito.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SEPM) informou que os policiais foram chamados ao local devido a relatos de tiros. Ao chegarem, encontraram o feirante gravemente ferido. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas constatou o óbito.

Além disso, um policial militar de folga no local afirmava ter sido o responsável pelos disparos. Ele foi levado para a delegacia e, em seguida, à Delegacia de Homicídios da Capital. A Corregedoria da Polícia Militar também foi acionada para investigar o ocorrido, e um procedimento interno foi instaurado para apurar os fatos.

O comando da corporação reiterou que não tolera abusos por parte de seus membros e que medidas rigorosas serão tomadas contra qualquer excesso que venha a ser comprovado.

Esse trágico evento levanta questões sobre a atuação da polícia e suas consequências em situações de conflito, gerando debates acalorados entre a população e autoridades sobre a necessidade de reformas na segurança pública e no treinamento de efetivos.