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Polícia Civil de PE investiga Gusttavo Lima como possível dono oculto da Vai de Bet, revela TV

2024-09-30

A Polícia Civil de Pernambuco está no centro de uma polêmica investigação que envolve o renomado cantor Gusttavo Lima. De acordo com informações da TV Globo, Lima pode ser um proprietário oculto da Vai de Bet, uma empresa que recentemente chamou atenção ao ser patrocinadora do Corinthians. A Vai de Bet está sendo analisada na Operação Integration, que investiga um esquema suspeito de lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.

Segundo o programa "Fantástico", Gusttavo Lima já foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa. A investigação abrange não apenas o cantor, mas também bicheiros e outros empresários, além da advogada e influenciadora Deolane Bezerra. A relação do artista com a Vai de Bet se tornou mais clara quando um documento revelado pela polícia indicou que ele se tornou sócio da empresa em julho de 2024, com 25% de participação.

Contudo, as autoridades suspeitam que Lima já era um acionista oculto da empresa antes dessa data. Em um desdobramento complicado, a Vai de Bet firmou um contrato de patrocínio com o Corinthians no final de 2023, que agora também está atrelado a uma investigação em São Paulo. Um conselheiro do clube mencionou que o presidente do Corinthians indicou durante um depoimento que Gusttavo Lima era um dos proprietários da empresa.

Um promotor de Justiça em São Paulo confirmou que na ocasião da assinatura do patrocínio, o presidente do Corinthians informava a uma testemunha sobre a ligação de Gusttavo Lima com a empresa. Contudo, o Corinthians declarou que o caso está sob análise jurídica e não irá mais comentar sobre a conexão com a Vai de Bet.

José André da Rocha Neto, proprietário da Vai de Bet, saiu em defesa do artista, afirmando que, embora tenha direito a 25% da marca, Gusttavo Lima nunca foi sócio nem participou da gestão. Rocha Neto revelou que inicialmente o interesse por Lima era para que ele atuasse como embaixador da marca, e não como sócio.

Vale lembrar que Gusttavo Lima enfrentou um episódio de prisão em 16 de setembro, relacionado a supostas ajudas a fugitivos, mas esta decisão foi rapidamente revogada. Em uma nota à imprensa, a defesa do cantor reafirmou que ele não é sócio da Vai de Bet e que o contrato encontrado pela polícia apenas sugere um direito a uma eventual venda da marca.

A situação continua a desenvolver-se, e muitos se perguntam: até onde irá essa investigação? Gusttavo Lima conseguirá desvincular seu nome desse tumulto, ou a verdade virá à tona de uma vez por todas? Fique atento às novidades!