Em um evento trágico que abalou a já devastada Ucrânia, Andriy Parubiy, ex-presidente do Parlamento, foi assassinado a tiros na cidade de Lviv, na noite do último sábado (30). O crime chocou a nação, e o presidente Volodymyr Zelensky declarou que se trata de um 'horrível' ato que levanta questões de segurança em um país em guerra.

Zelensky não hesitou em informar que um suspeito foi preso. "O suspeito deu um testemunho inicial", revelou o presidente em uma mensagem no Telegram, acrescentando que investigações urgentes estão em andamento para esclarecer todos os detalhes desse crime brutal.

Parubiy, de 54 anos, ficou conhecido por seu papel ativo nos protestos de 2013 e 2014, que clamavam por uma aproximação mais intensa com a União Europeia. Ele ocupou a presidência do Parlamento entre 2016 e 2019 e sua morte representa uma dolorosa perda para a política ucraniana.

O ministro de Assuntos Internos, Ihor Klymenko, também comentou sobre a prisão do suspeito, que ocorreu durante a noite na região de Khmelnytskyi. "Esse crime foi cuidadosamente planejado: os movimentos da vítima foram analisados, uma rota foi mapeada e até um plano de fuga foi elaborado", revelou Klymenko, sem entrar em muitos detalhes.

Além dessa tragédia, o dia foi marcado por ataques russos em Zaporíjia, que resultaram em uma morte e deixaram cerca de trinta feridos. A situação continua tensa no país, refletindo o clima de insegurança e incerteza que se abate sobre a população.

Neste contexto sombrio, o apelo por justiça e segurança se torna ainda mais urgente, enquanto as autoridades ucranianas tentam descobrir a verdade por trás do assassinato de Andriy Parubiy.