Um incidente trágico ocorreu em uma estrada no sentido Rio de Janeiro, onde um Fiat Siena prata, conduzido por Alexandre da Silva Rangel, pai da jovem Juliana, foi atingido por disparos de armas de fogo efetuados por três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A família estava a caminho de uma ceia de Natal em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, quando ocorreu o ataque.

Imagens capturadas do local do incidente já foram entregues à Polícia Federal e passarão por uma análise aprofundada pela Divisão de Polícia Federal de Nova Iguaçu, que está investigando as circunstâncias do caso. Durante a abordagem, os três policiais alegaram que receberam um alerta sobre um veículo da mesma cor e modelo que teria previamente atacado uma equipe da PRF nas proximidades.

Na última quarta-feira, em uma tumultuada coletiva de imprensa, o superintendente da PRF, Vitor Almada, admitiu um equívoco durante a abordagem e fez um pedido público de desculpas à família de Juliana, que, infelizmente, se tornou uma vítima desse erro. Essa declaração gerou intensa repercussão nas redes sociais, com muitos clamando por justiça e questionando os procedimentos da PRF.

A expectativa agora é que a nova análise das imagens traga mais clareza sobre os eventos daquela noite fatídica. A jovem, que era conhecida por sua atuação como agente comunitária, permanece em pensamentos e orações por parte de amigos e parentes que aguardam um desfecho justo para essa situação. É fundamental que todos os envolvidos estejam cientes da gravidade das ações que resultaram nesse pressionante caso, enquanto a sociedade busca respostas e ação nas questões de segurança pública.