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Petrobras, BB, BNDES, Caixa e Itaipu Apresentam 32 Propostas Relevantes sobre Temas Críticos no G20

2024-11-15

Autor: Pedro

Na tarde da última sexta-feira (15), um grupo influente de empresas públicas e sociedades de economia mista do Brasil apresentou à ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, uma carta com 32 propostas visando a transição energética, a reforma da governança global e a luta contra a pobreza e a fome. Os representantes das instituições envolvidas incluem o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal, a Itaipu Binacional e a Petrobras.

Essas propostas serão enviadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como parte das deliberações do G20, evento do qual o Brasil ostenta a presidência este ano.

Esther Dweck destacou a importância das empresas públicas, ressaltando que elas são patrimônio do povo brasileiro e deveriam ser valorizadas e reconhecidas pelo papel que desempenham na sociedade. Segundo ela, a carta revela um compromisso com a troca de conhecimentos que podem beneficiar toda a população.

No documento, as empresas solicitaram uma reflexão mais ampla sobre a diversidade de povos presentes no planeta, enfatizando a necessidade urgente de abordar a justiça climática e as realidades sociais distintas entre os diversos países. A carta também propõe que sejam adotadas práticas de diversidade, equidade e inclusão, com foco em grupos marginalizados, como mulheres, indígenas, afrodescendentes, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIAP+.

A Petrobras mencionou que a carta será parte da Declaração do G20 Social, a ser entregue a Lula no final do fórum, no próximo sábado (16). "Estamos comprometidos em garantir uma transição energética justa, reforçando ações de responsabilidade social e sustentabilidade em nosso país, além de lutar contra a fome e a desigualdade", afirmou a empresa.

Mas o que está realmente em jogo no G20? Essa reunião de líderes mundiais é uma plataforma crucial para discutir e implementar ações sobre economia, segurança e questões sociais e ambientais, que afetam diretamente a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. No contexto atual, a pressão para agir em relação à crise climática e às desigualdades sociais é mais intensa do que nunca.

A carta reafirma o compromisso de formar parcerias com empresas que atuam de forma social e ambientalmente responsável, enfatizando que o papel das estatais é fundamental na construção de uma economia regenerativa, especialmente ao promover um desenvolvimento sustentável no Brasil.

Se por um lado, a carta traz esperança de mudança social e ambiental, por outro, a seriedade das propostas também revela a urgência com que o Brasil precisa enfrentar suas fragilidades. As sugestões abrangem desde o fortalecimento do crédito para agricultura familiar até a promoção de dietas saudáveis baseadas em agroecologia.

Fique ligado! O que mais poderá surgir dessas discussões no G20? As repercussões globais do que será decidido lá poderão impactar a pauta ambiental e social do Brasil e de muitos outros países nos próximos anos. As expectativas estão altas para ações concretas e que realmente mudem o panorama da desigualdade e da crise climática.