'Patriotas' e 'inocentes presos': acusados pela invasão do Capitólio aguardam perdão de Trump!
2024-11-08
Autor: Carolina
Os ânimos estão à flor da pele nos Estados Unidos, onde mais de 1.500 pessoas enfrentam acusações graves pela invasão do Capitólio, um ataque que tinha como objetivo interromper a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden.
Donald Trump, em sua campanha, deixou os acusados com esperanças, ao afirmar: "Estou inclinado a perdoar muitos deles". Ele chegou a se referir ao dia da invasão como "um dia de amor", minimizando a gravidade dos eventos que chocaram o país e o mundo.
Entre os acusados, está Christopher Carnell, de 21 anos, da Carolina do Norte, que solicitou o adiamento de sua audiência por conduta desordeira, almejando se beneficiar das promessas de clemência feitas por Trump. O jovem acredita que a nova administração poderá ajudá-lo a se desvincular do processo criminal, mas sua solicitação foi negada pela juíza Beryl Howell.
Jaimee Avery é outro caso emblemático. Ela pediu para que sua sentença por invasão ilegal fosse marcada para uma data após 20 de janeiro de 2025, quando Trump assumirá, segundo suas previsões, como o 47° presidente dos EUA. O advogado de Jaimee argumentou que seria injusto que ela pagasse pelo que ocorreu em um dia em que Trump, uma figura central, sequer enfrentará consequências.
O ex-presidente Donald Trump enfrenta suas próprias questões legais, sendo acusado pelo procurador especial Jack Smith de tentar reverter os resultados das eleições de 2020, um caso que ainda não foi ao tribunal devido à política que protege presidentes em exercício.
Além disso, Trump não ignora a possibilidade de conceder indultos a membros de grupos extremistas de direita, como os Proud Boys e Oath Keepers, que receberam sentenças severas por sedição. Recentemente, dados do gabinete do procurador dos Estados Unidos em Washington, D.C., revelaram que 1.532 pessoas foram acusadas em decorrência da invasão. Destas, 571 enfrentaram acusações relativas a agressões e resistência à polícia, e mais de 940 já se declararam culpadas de diversos crimes.
A expectativa de um perdão em massa, prometido por Trump, levanta questões sobre a justiça e a responsabilidade, não apenas das pessoas envolvidas nas manifestações, mas também sobre as ações daquele que apoiou e instigou esses eventos. A dúvida persiste: será que Trump cumprirá suas promessas quando assumir novamente a presidência? Quer saber mais detalhes sobre essa situação tensa? Fique ligado!