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Pai que engravidou filha de 12 anos em abrigo para refugiados é julgado na Alemanha: 'Arrependido'

2024-11-02

Autor: Pedro

A. Tesfalem, de 40 anos, começou a ser julgado pelo Tribunal de Justiça de Giessen, na Alemanha, na última quarta-feira, após engravidar sua filha de apenas 12 anos em um abrigo para refugiados. O caso chocante ocorreu em julho de 2023, quando pai e filha estavam vivendo juntos em um centro de acolhimento na cidade de Friedberg.

A gravidade da situação veio à tona quando a menina foi levada ao hospital com dores abdominais. Após exames, foi constatado que ela estava grávida de cinco meses. As autoridades iniciaram uma investigação e coletaram amostras de DNA de mais de 50 homens que estavam no abrigo, na tentativa de identificar o agressor. Contudo, Tesfalem se recusou a realizar o teste, o que levantou suspeitas sobre sua culpabilidade.

Conforme informações da mídia local, a gravidez da criança foi interrompida "a pedido da família", mas os traumas psicológicos deixados pelo abuso são profundos. A menina, que nunca havia falado sobre o ocorrido, está lidando com sérios problemas emocionais e comportamentais, incluindo transtorno dissociativo, segundo relatos do jornal alemão Breitbart.

Durante o julgamento, Tesfalem expressou remorso, afirmando estar "arrependido do fundo do coração". No entanto, ele tentou se justificar dizendo que estava sob efeito de álcool no momento do crime, alegando que não se lembrava do que havia feito: "Eu bebi demais. Daquele ponto em diante, eu não estava mais em meu perfeito juízo. É verdade que quando se bebe além das possibilidades, não se sabe mais o que faz".

O caso levanta questões sérias sobre a proteção de menores em ambientes vulneráveis como abrigos para refugiados e a responsabilidade dos adultos que lá habitam. Especialistas em direitos da criança têm chamado a atenção para a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar de jovens em situações de risco. Este caso não é apenas uma tragédia pessoal, mas também um flerte com falhas sistêmicas em garantir a proteção de crianças em situações de vulnerabilidade. O julgamento de Tesfalem continua, e a sociedade aguarda ansiosamente por justiça. Estarão os justiceiros prontos para agir? Fique ligado!