Recentemente, Carolina Dieckmann causou alvoroço nas redes sociais ao compartilhar sua experiência de realizar apenas uma refeição diária para se preparar para um papel desafiador em um filme. A atriz revelou que esse jejum extremo foi uma parte da sua estratégia para refletir o esgotamento emocional de sua personagem. "Fiz um jejum muito difícil, mas com acompanhamento médico, ajustando vitaminas que não conseguia pela alimentação. Eu comia apenas uma vez por dia", declarou em seus stories do Instagram.

Apesar do relato impactante, especialistas alertam que essa prática não deve ser imitada levianamente. A nutricionista Marina Vaucher explica que jejuns de 24 a 48 horas são raramente recomendados em consultas nutricionais, especialmente como uma primeira opção para emagrecimento. "Enquanto algumas pessoas optam por esse caminho sozinhas, a ciência não sustenta que esses jejuns extremas são efetivos a longo prazo e podem ocasionar sérios danos à saúde", adverte.

Os riscos incluem não apenas a deficiência de vitaminas, que Carolina mitigou com suplementação, mas também a hipoglicemia, fadiga, irritabilidade, dores de cabeça e dificuldades de concentração. Vaucher enfatiza que essa estratégia não é segura para todos e que alguns grupos, como grávidas, lactantes e diabéticos, estão particularmente em risco. Além disso, pessoas com histórico de transtornos alimentares devem ser cautelosas, pois os benefícios do jejum intermitente podem não se aplicar a elas.

Apesar de tudo, seguindo orientações adequadas, o jejum de 24 horas pode apresentar vantagens, como auxiliar no emagrecimento, reduzir a gordura visceral e preservar a massa muscular. Entretanto, a nutricionista aconselha que há métodos mais seguros e eficazes disponíveis, e o jejum extremo, como o de Carolina, deve ser sempre uma decisão tomada sob circunstâncias muito específicas e com supervisão apropriada. Portanto, antes de seguir qualquer dieta extrema, consulte um profissional de saúde e considere alternativas mais equilibradas!