Tecnologia

Os Resilientes: Quem Se Recusa a Abraçar a Inteligência Artificial

2025-05-11

Autor: Julia

A Resistência à Inteligência Artificial

Você já parou para pensar nas pessoas que simplesmente não querem fazer parte da revolução tecnológica? Sabine Zetteler, proprietária de uma agência de comunicação em Londres, é uma delas. Para ela, não faz sentido aceitar a inteligência artificial (IA) como uma ferramenta para o cotidiano. "Por que eu deveria ler o que um robô escreveu? Isso não tem sentido!" diz.

O Impacto Ambiental da IA

A resistência de Zetteler não é apenas uma questão de preferência pessoal. Ela levanta um importante ponto sobre o impacto ambiental da IA. O ChatGPT, uma das ferramentas mais populares de inteligência artificial, consome energia de forma alarmante. Relatórios indicam que uma consulta no ChatGPT exige até 10 vezes mais energia do que uma pesquisa comum no Google. Isso leva pessoas como Florence Achery, proprietária de um estúdio de yoga, a questionar a falta de consciência sobre a pegada de carbono desses sistemas.

Cada vez mais preocupações

Enquanto Zetteler valoriza os benefícios sociais que a IA pode oferecer, como ajudar pessoas com deficiência visual, ela permanece cética quanto ao impacto de longo prazo dessa tecnologia na sociedade. Ela acredita firmemente que a verdadeira conexão humana e a criatividade encontram-se em ações autênticas, e não em soluções geradas por algoritmos.

As consequências da dependência da IA

Sierra Hansen, profissional de relações institucionais em Seattle, levanta uma preocupação semelhante. Para ela, depender da inteligência artificial para tarefas simples pode enfraquecer nossas habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico. "Se você deixa que a tecnologia pense por você, o que acontece com a sua capacidade de ter ideias próprias?" questiona Hansen.

A Realidade do Mercado de Trabalho

Por outro lado, nem todos têm a opção de resistir ao uso da IA. Jackie Adams, que trabalha com marketing digital, inicialmente rejeitou essa tecnologia por motivos ambientais e por considerá-la uma forma de preguiça. No entanto, a pressão do mercado fez com que ela mudasse de ideia e adotasse a IA em seu trabalho.

Adams percebeu que a falta de experiência com inteligência artificial poderia prejudicar sua carreira. Com o tempo, ela passou a ver a IA como uma aliada em suas tarefas, melhorando sua produtividade e qualidade de trabalho.

Um Futuro em Transformação

Enquanto alguns ainda sonham com um mundo sem a interferência da IA, outros são forçados a se adaptar a uma nova realidade. Com a tecnologia invadindo todos os aspectos da vida cotidiana, será que estamos prontos para enfrentar os desafios que vêm junto com essa revolução digital? Os debates sobre a ética e o impacto da inteligência artificial apenas começam.