Oposição Brasileira Realiza Brunch e Participa de Baile na Posse de Trump
2025-01-17
Autor: Pedro
A Comitiva Brasileira na Posse de Trump
Uma comitiva da oposição brasileira está se preparando para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), marcada para a segunda-feira, 20 de janeiro de 2025. Além da cerimônia, os integrantes da comitiva, liderada pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), farão uma série de atividades em Washington D.C., incluindo um brunch com assessores do governo Trump e um baile de gala.
Brunch e Comício
A agenda começa no domingo, 19 de janeiro, com um brunch às 10h, hora local, com um dos conselheiros de Trump, cuja identidade ainda não foi divulgada. Esse encontro é visto como uma oportunidade única para estreitar laços e discutir assuntos de interesse mútuo entre os dois países.
No mesmo dia, os membros da comitiva participarão de um comício de Trump na Capital One Arena, um espaço que comporta cerca de 20.000 pessoas, às 14h (16h de Brasília). Estão previstas intervenções de influentes colaboradores do presidente eleito, o que promete agitar ainda mais as relações entre Brasil e Estados Unidos.
Posse e Baile de Gala
No dia da posse, a comitiva brasileira se posicionará em frente ao Capitólio a partir das 12h, hora de Washington (14h em Brasília). No entanto, as autoridades estão atentas a possíveis nevascas, com temperaturas previstas de até -12°C, o que pode complicar o evento.
Mais tarde, à noite, eles participarão do “Multicultural Coalition U.S. Presidential Inaugural Ball”, um baile de gala exclusivo para estrangeiros que apoiam Trump. O evento acontecerá na sede do Washington Times, a partir das 18h (20h de Brasília), e o código de vestimenta será “black tie”. Há muita expectativa se Trump fará uma aparição, pois questões de segurança podem influenciar essa decisão.
Representação Brasileira
Entre os congressistas brasileiros confirmados na posse estão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e Maurício Marcon (Podemos-RS).
Vale lembrar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não poderá comparecer à posse devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou o pedido de liberação de seu passaporte. Com isso, sua esposa, Michelle Bolsonaro, viajará em seu lugar, recebendo um “tratamento especial” por parte da equipe de Trump. Bolsonaro destacou a amizade entre ele e Trump, o que pode facilitar a interação de Michelle no evento.
Além de Michelle, Eduardo e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também vão representar a família no evento. Eduardo, conhecido por sua proximidade com o círculo de Trump, é o secretário de Relações Internacionais do PL e tem grande influência nas relações com partidos e movimentos de direita internacionais.
A Oposição e as Relações Brasil-EUA
A oposição brasileira tem buscado estreitar relações com os republicanos, que terão maioria na Câmara e no Senado já em 2025. Essa parceria pode se revelar crucial, especialmente para congressistas que vão pressionar o Judiciário brasileiro com acusações de “censura” nas decisões judiciais, um tema que ressoa fortemente com as críticas de Bolsonaro à corte.
Enquanto isso, a expectativa em torno da posse e os desdobramentos das relações Brasil-EUA aumenta, prometendo chacoalhar o cenário político em ambos os países.