
Operação da PF Desmascara Quadrilha que Tentou Roubar R$ 1,2 Bilhão de Bancos
2025-09-14
Autor: Fernanda
Polícia Federal Agiu Rápido e Prendeu Suspeitos.
Na última sexta-feira, 12, a Polícia Federal fez uma grande operação que resultou na prisão de oito suspeitos envolvidos em um esquema de hackers que mirava instituições financeiras. As investigações revelaram que essa organização criminosa já havia conseguido desviar quase R$ 1,2 bilhão, e tinha planos para atacar a Caixa Econômica Federal, o que poderia impactar significativamente programas do governo.
Grupo Nega Envolvimento em Crimes.
Os detidos negam as acusações, mas a pressão sobre o grupo é alta. Antes dessas prisões, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF já havia capturado quatro indivíduos suspeitos de colaborarem com os ataques.
Ataques em Série Incluem Sinqia e Outros.
O segundo grande ataque visou a empresa Sinqia, credenciada pelo Banco Central, onde foram desviados R$ 710 milhões. Desses, R$ 583 milhões foram bloqueados pelo BC. O Banco HSBC foi um dos maiores prejudicados nessa ação criminosa.
Funcionário da Caixa Envolvido.
Investigadores descobriram que a quadrilha cooptou um funcionário da Caixa, que facilitou o acesso ao sistema interno do banco. Um gerente da Caixa alertou a polícia sobre o esquema, informando que pessoas estavam obtendo credenciais para um acesso não autorizado.
Identidade dos Suspeitos Revelada.
Os suspeitos se identificavam com os codinomes SETHH 7, RBS e BA, e eram responsáveis por furto de bilhões em contas do Banco Central, especialmente no Arranjo de Pagamento Instantâneo.
Operação Rendeu Importantes Provas.
No mesmo dia da operação, pessoas foram flagradas tentando subtrair um notebook da Caixa. A PF interveio em tempo e recuperou o equipamento, que estava pronto para ser utilizado em novos ataques.
Criminosos Usavam Criptoativos para Disfarçar Risco.
De acordo com as investigações, a quadrilha transformava rapidamente os valores roubados em criptoativos, espalhando-os em milhares de contas de fintechs e laranjas antes de transferi-los para carteiras digitais no exterior. Em conversas interceptadas, um dos suspeitos comentou sobre uma “senha” que controlava as operações fraudulentas.
Implicações Legais e Futuro da Operação.
As defesas dos acusados não foram localizadas para comentar, mas a situação se configura como uma das maiores operações contra fraudes bancárias da história recente do Brasil, gerando uma expectativa de que mais investigações e prisões possam ocorrer à medida que a PF aprofunda suas apurações.