A Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Mato Grosso realizaram uma operação de grande escala nesta quarta-feira (30/10), conhecida como Operação 'Bilanz', que visa esclarecer irregularidades na gestão da Unimed Cuiabá entre os anos de 2019 e 2023.

Durante as investigações, foram descobertos indícios alarmantes de práticas ilícitas envolvendo ex-gestores da cooperativa, que manipulavam documentos com sérias irregularidades contábeis, enviados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os crimes apurados incluem falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com potencial para desviar milhões de reais dos cofres da cooperativa.

Seis mandados de prisão temporária foram deferidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Cuiabá e existem ordens de busca e apreensão, além do bloqueio de sigilos telemáticos, financeiros e fiscais, e o sequestro de bens dos acusados. Um dos principais alvos da operação é o ex-presidente da cooperativa, o médico Rubens de Oliveira Junior, que enfrenta sérias acusações, embora até o momento não tenha sido divulgada a confirmação se seu mandado de prisão foi cumprido.

As ações estão ocorrendo nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais, sinalizando uma abrangente rede de corrupção. A PF e o MPF/MT reiteraram seu compromisso inabalável no combate à criminalidade econômica e na promoção da integridade nas administrações de operadoras de saúde, reforçando a urgência de transparência e responsabilidade nos serviços de saúde que atuam no país.

O nome "Bilanz", que significa balanço patrimonial em inglês, faz uma alusão direta às fraudes contábeis que marcaram essa gestão.

Essa operação ressalta a necessidade de um controle rigoroso nos setores de saúde no Brasil, onde milhões de brasileiros dependem dos serviços de cooperativas como a Unimed. O que mais será descoberto nesta trama? A sociedade aguarda por respostas e justiça.

Fique atento! Novos desdobramentos podem surgir nas próximas horas. Não perca as atualizações!