
O Que É 'Baby Blues'? Maíra Cardi Abre o Coração Sobre a Maternidade
2025-09-05
Autor: Lucas
Na última segunda-feira (1º), Maíra Cardi tocou o coração de seus seguidores no Instagram com um desabafo intenso sobre os desafios da maternidade. Grávida de uma menina com o investidor Thiago Nigro, a influenciadora já é mãe de Sophia, de seis anos, e Lucas, de 24 anos.
Em sua publicação, Maíra trouxe à tona questões como a solidão, a culpa e o sofrimento emocional que muitas mães enfrentam após o parto. Ela afirmou: "Quando nasce um filho, uma culpa vem junto. Falamos muito sobre os hormônios do puerpério, mas raramente sobre o que se passa na alma da mãe, sobre a solidão e o vazio silencioso que pode surgir mesmo com o colo cheio".
Maíra, que enfrentou a depressão pós-parto após o nascimento de Sophia, relatou: "Depois que a Sophia nasceu, sorri externamente muitas vezes, mas por dentro, me perdi. A depressão chegou sem aviso e fez eu acreditar que era menos: menos forte, menos mãe e menos mulher".
A Importância de Falar sobre Saúde Mental na Maternidade
O relato da influenciadora sublinha a necessidade urgente de discutir a saúde mental materna, especialmente em setembro, mês da campanha Setembro Amarelo, que visa a prevenção do suicídio e a valorização da vida.
A Dra. Luana Carvalho, especialista em saúde mental materna, destaca a diferença entre o que chamamos de 'baby blues' e a depressão pós-parto. "O baby blues é comum e passageiro, enquanto a depressão pós-parto é persistente, profunda e pode ser incapacitante. Não é frescura nem fraqueza; é uma condição médica que requer acompanhamento", explica.
Sintomas de Alerta e Tratamento
Os sintomas como tristeza constante, falta de interesse no cuidado do bebê, distúrbios de sono e apetite, além de pensamentos de morte, devem acender o sinal de alerta. Estudos indicam que entre 10% e 20% das mulheres desenvolvem depressão pós-parto, aumentando, inclusive, o risco de suicídio materno.
Apesar da gravidade da situação, a depressão pós-parto é tratável. "O suporte médico aliado à psicoterapia e ao apoio da família pode fazer toda a diferença. Conversar sobre esses problemas pode salvar vidas. Quando mães compartilham suas experiências dolorosas, ajudam outras a entenderem que não estão sozinhas", conclui a Dra. Luana.