Introdução

No pequeno vilarejo francês de Mazan, onde a população não supera 6 mil habitantes, a história de Gisele e Dominique Pelicot começou a desmoronar de maneira chocante. Casados há mais de 50 anos, eles tiveram três filhos e sete netos, mas em 2020 tudo mudou quando Dominique foi preso por filmar secretamente uma funcionária de supermercado. No entanto, essa prisão foi apenas o começo de uma trama de horror ainda mais profunda.

Descoberta Horrenda

Durante a investigação, a polícia descobriu um arquivo inacreditável em seu celular: cerca de 20 mil fotos e vídeos de Gisele sendo violentada por dezenas de homens ao longo de uma década. O mais perturbador é que Dominique drogava e sedava Gisele antes das agressões, transformando suas próprias fantasias em uma realidade de crimes horrendos.

O Julgamento e as Alegações de Defesa

Desde setembro, Dominique e mais de 50 réus estão em julgamento, e muitos deles tentam se defender alegando que eram participantes de uma 'fantasia sexual' do casal. Eles também argumentam que a legislação francesa não define claramente o que é 'consentimento', o que levanta questionamentos éticos e legais profundos.

Reações da Sociedade

Esse escândalo não apenas chocou a França, mas também provocou protestos em massa, onde milhares de pessoas tomaram as ruas clamando por uma revisão urgente das leis sobre violências sexuais no país. O caso de Gisele e Dominique Pelicot se tornou um símbolo da luta contra a impunidade dos agressores e da necessidade de um entendimento claro sobre o consentimento.

Entrevista com Especialista

Em uma entrevista reveladora, Julia Duailibi conversa com Silvia Chakian, promotora do Ministério Público de São Paulo, co-autora do livro 'Precisamos falar de consentimento: Uma conversa descomplicada sobre violência sexual além do sim e do não'. Silvia esclarece que o conceito de consentimento é fundamental para a definição de estupro e explica como diferentes países abordam essa questão crítica em suas legislações.

Conclusão

À medida que o debate avança, é evidente que o mundo precisa repensar as normas que regem o consentimento e a proteção das vítimas. O caso dos Pelicot pode ser o catalisador necessário para mudanças significativas, mas a luta está apenas começando. Você está pronto para se unir a essa causa? As vozes das vítimas não podem mais ser ignoradas!