Saúde

Número de casos de mpox sobe para nove na Baixada Santista: Veja a situação por cidade

2024-09-21

A mpox, anteriormente conhecida como "varíola dos macacos", foi novamente classificada como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto deste ano. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES-SP), o órgão está monitorando a situação epidemiológica e já fez recomendações técnicas de acompanhamento nas unidades de saúde estaduais.

Para a felicidade da população, até o momento, não foram registradas mortes em decorrência da mpox na Baixada Santista. Em uma cobertura anterior, em agosto, foram notificados os três primeiros casos confirmados na região: um em Praia Grande, um em Santos e outro em Peruíbe.

Recentemente, a Secretaria de Saúde de Cubatão relatou que um homem de 34 anos testou positivo em 12 de setembro. Apesar do seu estado, que incluiu febre e bolhas com pus, ele não necessitou de internação e está fora de perigo. Acredita-se que ele contraíra a doença em São Paulo, onde esteve dias antes da infecção.

Na cidade de Praia Grande, já foram registrados três casos em 2023. Um dos pacientes, diagnosticado em junho, cumpriu o isolamento e está recuperado. Outros dois homens, de 44 anos, permanecem em isolamento domiciliar, sendo monitorados pela equipe de Vigilância Epidemiológica local, sem sinais de gravidade.

Em Santos, o total de casos confirmados entre os moradores é de quatro, incluindo uma mulher de 32 anos diagnosticada em agosto. Os três pacientes permanecem em observação e demonstraram boa recuperação.

No entanto, a situação é um tanto diferente em Peruíbe, onde até agora o único caso confirmado foi de um homem de 32 anos que, embora tenha sido atendido no Hospital das Clínicas de São Paulo, reside na capital paulista, tendo seu endereço em Peruíbe.

As prefeituras de Itanhaém, São Vicente, Mongaguá, Bertioga e Guarujá até o momento não relataram casos confirmados de mpox.

O termo "varíola dos macacos" surgiu pela primeira vez em 1958, quando a doença foi detectada em colônias de primatas. No entanto, a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr) esclarece que macacos não participam da transmissão do vírus para humanos. A contaminação ocorre principalmente entre pessoas e também pode se dar por contato com roedores e outros mamíferos.

É importante ressaltar que a designação original levou a uma série de ataques contra primatas em algumas regiões do Brasil. O Ministério da Saúde orienta que a transmissão do vírus acontece por contato íntimo (beijos, abraços, relações sexuais) com secreções de vias respiratórias, feridas ou bolhas da pessoa infectada.

Em caso de suspeita de infecção, é crucial evitar contato próximo até o desaparecimento dos sintomas, realizando isolamento imediato e evitando compartilhar objetos pessoais como toalhas e roupas de cama. O alerta para a população é claro: cuide-se e informe-se para proteger a si mesmo e aos outros!