Em um ato realizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, neste último domingo (29 de setembro), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) proferiu duras críticas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), por não ter pautado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Nikolas, que é natural de Minas Gerais, afirmou que muitos votaram em Pacheco simplesmente por considerá-lo o "menos pior", mas revelou que atualmente preferiria ter a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no cargo.

Fazendo referência ao histórico político de Minas, Nikolas citou Tancredo Neves, que dizia que o "primeiro compromisso de Minas é com a liberdade". Ele lamentou a complacência dos mineiros, que segundo ele, se acomodaram ao longo do tempo, abandonando a coragem em nome de "picaretas" que foram eleitos. "Todo mundo aqui votou em outros candidatos a senadores para não eleger a Dilma. Só que eu preferiria a Dilma, porque pelo menos ela ia fazer a gente rir. O pior tipo de homem que pode ter nessa terra é o covarde do Pacheco, que na sua terra, eu duvido que ele consiga andar em paz nas ruas de Belo Horizonte", disparou o deputado.

Nikolas Ferreira ainda expressou sua incredulidade ao afirmar que um mineiro como Rodrigo Pacheco poderia fazer história ao pautar o impeachment de Alexandre de Moraes, mas, na sua visão, ele foi um "frouxo". Afirmou que, apesar de Pacheco ter sido eleito por Minas, ele nasceu em Porto Velho, Rondônia, e ironizou: "Tinha que mandar ele de volta para Rondônia então, pô! O que veio caçar aqui?".

Essa declaração de Nikolas Ferreira não é um caso isolado; a tensão entre diferentes figuras políticas e suas origens tem sido um tema recorrente no discurso político brasileiro. O clamor por uma liderança mais forte e direta no Senado parece estar crescendo, enquanto eleitores se sentem cada vez mais frustrados com a atual situação política. A escolha de palavras de Nikolas sugere um desejo por uma política mais autêntica e engajada, algo que muitos eleitores anseiam para o futuro do Brasil.