Neste domingo, 30, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a pressão militar aplicada sobre o Hamas em Gaza está 'funcionando'. Em uma reunião de gabinete, Netanyahu enfatizou que o grupo extremista islâmico deve entregar suas armas para que seus líderes possam buscar uma saída.

'Estamos observando o surgimento de fissuras nas intenções do Hamas durante as negociações', afirmou Netanyahu, referindo-se ao impacto das operações militares intensificadas que Israel retomou em 18 de março, após quase dois meses de relativa calma na guerra. Esta escalada nas hostilidades incluiu bombardeios e ofensivas terrestres na região.

As observações do primeiro-ministro surgem em um momento crucial, enquanto países mediadores, como Egito, Catar e Estados Unidos, se esforçam para negociar um cessar-fogo duradouro e garantir a libertação de reféns israelenses ainda sob o controle do Hamas.

Recentemente, um alto executivo do Hamas anunciou que o grupo aceitou uma nova proposta de cessar-fogo dos mediadores, instando Israel a endossar a iniciativa. Em resposta, o gabinete de Netanyahu confirmou ter recebido a proposta e declarou que havia enviado uma contraproposta.

Essa dinâmica de negociações intensificadas e a pressão militar destacados por Netanyahu refletem um cenário complexo e tenso, onde as vidas de muitos civis e a estabilidade da região permanecem em jogo. O futuro das negociações e o desfecho deste conflito ainda são incertos, mas certamente esses eventos estão sendo acompanhados de perto por toda a comunidade internacional.