Ciência

NASA Reconhece: China Pode Chegar Antes e Trazer Amostras de Marte!

2025-01-19

Autor: Pedro

A NASA surpreendeu a todos no início deste ano ao revelar sua nova estratégia para tentar acelerar a missão de retorno de amostras de Marte. No entanto, o que mais chamou atenção foi a declaração do administrador da agência, Bill Nelson, que admitiu que a China pode estar na frente na corrida para trazer amostras marcianas à Terra.

Atualmente, a agência espacial americana está avaliando duas alternativas para buscar as rochas que estão sendo coletadas pelo rover Perseverance na cratera Jezero, em Marte. A primeira opção envolve tecnologias bem estabelecidas, com um módulo que, junto a um foguete, seria levado à superfície por um guindaste voador – uma tecnologia já utilizada nas missões dos rovers Curiosity e Perseverance.

A segunda alternativa busca a utilização de um módulo de pouso pesado que poderia ser fornecido comercialmente. Isso levanta suspeitas de que a SpaceX, com sua nave Starship, esteja na linha de frente, visto que o veículo foi projetado para missões em Marte e não apenas para o retorno à Lua. Também está em jogo a possibilidade de uma versão adaptada do Blue Moon, que está sendo desenvolvida pela Blue Origin.

Ambos os projetos estão sendo desenvolvidos e a decisão sobre qual seguir será tomada até meados de 2026. Enquanto a primeira opção custaria entre US$ 6,6 bilhões e US$ 7,7 bilhões, a segunda variaria de US$ 5,8 bilhões a US$ 7,1 bilhões. Para comparação, a proposta original que foi abandonada tinha um custo estimado de US$ 11 bilhões.

O grande detalhe é que, com qualquer uma das propostas, as amostras marcianas só voltariam à Terra em 2035, após serem enviadas em um orbiter desenvolvido pela ESA (Agência Espacial Europeia).

Por outro lado, a China tem um plano mais simplificado e eficiente: sua missão de retorno de amostras se baseia em uma única espaçonave que descerá à superfície para colher os espécimes e retornará à órbita de Marte para se acoplar a um orbitador separado. A previsão é que essa missão seja lançada em 2028 e as amostras estejam de volta em 2031, muito antes do tempo estipulado pela NASA.

Diante disso, Bill Nelson se viu na posição de desmerecer o esforço chinês, afirmando que a abordagem deles é apenas uma missão de ‘pegar e partir’, o que, segundo ele, não contribui com uma visão global da pesquisa científica, tornando as comparações entre as missões inadequadas.

Por trás de tudo isso, tanto a NASA quanto a China têm um objetivo maior: encontrar evidências de vida passada ou presente no planeta vermelho. Independentemente da abordagem ou custo, quem conseguir isso primeiro, certamente receberá todos os créditos. Jared Isaacman, o futuro administrador da NASA indicado por Donald Trump, garantiu que "nunca se acomodaria em segundo lugar". Agora, resta saber se isso se traduzirá em ação efetiva em relação à coleta das amostras de Marte.

É um momento emocionante e crucial na exploração espacial, e a tensão entre as nações só aumenta à medida que nos aproximamos de marcos significativos. Fique ligado para não perder nenhuma informação quente sobre essa corrida interplanetária!