Multidão Recebe Opositor de Maduro e Javier Milei em Buenos Aires com Grande Entusiasmo!
2025-01-04
Autor: Gabriel
Neste sábado, 4 de janeiro de 2025, Buenos Aires foi palco de um encontro histórico entre Edmundo González, adversário do presidente venezuelano Nicolás Maduro e membro da Plataforma Unitaria Democrática, e o presidente argentino Javier Milei, da La Libertad Avanza.
O encontro ocorreu na Casa Rosada, onde Milei recebeu González com honrarias, chamando-o de "presidente eleito" da Venezuela. A solenidade foi marcada por aplausos de uma multidão que se reuniu na Praça de Maio, demonstrando o apoio popular ao opositor.
González trouxe consigo supostas atas eleitorais que comprovariam sua vitória nas eleições presidenciais de julho de 2024, e planeja retornar ao seu país no dia 10 de janeiro, data que marca a posse presidencial de Maduro. Porém, ele é alvo de uma recompensa de US$ 100 mil por parte do governo chavista, que busca sua captura.
A viagem do diplomata é parte de um tour pela América Latina, onde visa pressionar os países vizinhos a não reconhecerem a legitimidade da vitória de Maduro. Além da Argentina, González se reunirá com o presidente Luis Lacalle Pou no Uruguai e visitará também Panamá, República Dominicana e os Estados Unidos. Contudo, o Brasil ficou de fora do seu itinerário.
O exilado, que estava na Espanha desde setembro de 2024, fugiu da Venezuela após receber um mandado de prisão relacionado a investigações sobre a divulgação das atas eleitorais, documentos que são considerados públicos em democracias.
González permanece confiante de que venceu as eleições de 28 de julho de 2024, embora Maduro tenha se declarado vencedor. Essa vitória é contestada tanto por opositores locais quanto por várias autoridades internacionais.
María Corina Machado, uma proeminente líder da oposição, afirmou recentemente que mais de 85% das atas eleitorais confirmam a vitória de González. A Venezuela, sob o regime de Maduro, enfrenta sérios problemas de direitos humanos e liberdade de expressão, com uma forte repressão a vozes dissidentes.
Enquanto Maduro nega a existência de uma ditadura e alega realização de eleições regulares, a realidade é bem diferente: a opressão e a falta de liberdade de imprensa são palpáveis, resultando no exílio de milhões de venezuelanos.
As recentes eleições foram contestadas internacionalmente, e figuras como María Corina Machado enfrentam restrições severas, enquanto oito países, incluindo Argentina e Estados Unidos, se posicionaram contra a legitimidade do governo de Maduro. O clima político na Venezuela permanece volátil e a pressão internacional continua a aumentar.
Essa visita destacou a crescente solidariedade entre os líderes de oposição na América Latina, demonstrando que a luta pela democracia e pelos direitos humanos na Venezuela ainda encontra apoio firme entre os países vizinhos.