Mulheres Enfrentam Maior Perda de Anos de Vida Após Infarto em Relação aos Homens – Descubra o Porquê!
2024-11-16
Autor: Lucas
Um infarto é não apenas uma questão de saúde individual, mas reflete uma série de fatores complexos que incluem doenças crônicas, estilo de vida e até genética. Condições como diabetes, hipertensão e obesidade, aliadas a hábitos prejudiciais como consumo excessivo de álcool e tabagismo, aumentam significativamente o risco de infarto.
O Impacto da Idade
De acordo com a cardiologista Juliana Soares, do Hospital Israelita Albert Einstein, o recente estudo apresenta dados alarmantes sobre como as idades mais jovens estão cada vez mais vulneráveis a eventos cardíacos severos. "Um infarto em uma pessoa abaixo de 50 anos tende a ser mais grave, resultando em maior mortalidade", explica. Esse risco se intensifica pela ausência da "circulação colateral", que são pequenas artérias que se desenvolvem para contornar uma artéria bloqueada e são menos comuns em indivíduos mais jovens que ainda não passaram por um infarto.
Outro ponto preocupante é que esses episódios em jovens podem estar associados a fatores genéticos, como miocardiopatia hipertrófica, e uso de substâncias como a cocaína, elevando o risco de complicações.
O Crescimento de Problemas Cardíacos em Jovens
Nos últimos anos, observa-se um aumento alarmante nos problemas cardíacos entre os jovens, especialmente devido a uma alimentação inadequada, sedentarismo e alto nível de estresse. Segundo Juliana, muitos jovens acreditam que infartos são coisas de pessoas mais velhas, subestimando a importância de manter os fatores de risco sob controle.
Diferenças e Desafios para as Mulheres
As mulheres, especialmente as mais jovens, enfrentam uma série de desafios na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. Com frequência, apresentam uma combinação de fatores de risco como estresse, depressão e doenças autoimunes, que são mais comuns entre elas. Além disso, sintomas como cansaço e falta de ar muitas vezes mascaram um infarto, atrasando o atendimento médico necessário.
Estudos apontam que as mulheres têm menos acesso a exames preventivos, o que pode manter condições críticas como diabetes e hipertensão não diagnosticadas por longos períodos. Isso é ainda mais agudo em mulheres em situação de vulnerabilidade social, que enfrentam barreiras adicionais ao acesso a cuidados de saúde.
O Papel das Condições Socioeconômicas
As condições socioeconômicas desempenham um papel crucial nos desfechos de doenças cardíacas. A facilidade de acesso a tratamentos para condições crônicas, alimentação saudável e conscientização sobre a importância da atividade física pode fazer toda a diferença. "Infelizmente, muitas mulheres continuam sem o suporte necessário, até que um infarto se torna inevitável", conclui Juliana Soares.
Fique atenta! Conhecer os sinais de alerta e buscar cuidados médicos adequados pode salvar sua vida. Não deixe a saúde do seu coração em segundo plano!