Uma mulher inglesa de 45 anos, considerada saudável e ativa, passou por um susto aterrorizante ao descobrir que tinha apenas 24 horas para viver após sentir uma dor aguda no peito. Marie-Anne August, que levava uma vida normal e ativa, foi inicialmente diagnosticada incorretamente, o que quase lhe custou a vida.

Durante uma sessão de treino, Marie-Anne sentiu uma pontada repentina no peito e, preocupada, decidiu ir ao hospital. Após exames de sangue e um eletrocardiograma, os médicos não identificaram nada alarmante e a deixaram ir para casa com um atestado médico, garantindo que estava tudo bem.

Dois dias depois, a dor dela aumentou drasticamente, levando sua família a insistir que ela buscasse uma nova avaliação médica. No segundo hospital, o diagnóstico foi um choque: dissecção aórtica, uma condição rara e potencialmente letal. "Fiquei em choque. Me disseram que eu tinha menos de 24 horas de vida e que precisava passar por uma cirurgia imediatamente. Nunca imaginei que estava em uma situação tão grave", declarou Marie-Anne em uma entrevista.

Após uma cirurgia de emergência bem-sucedida, ela foi liberada do hospital cinco dias depois e começou um novo capítulo em sua vida. Entretanto, as mudanças foram drásticas. Devido aos danos causados à sua aorta, ela teve que eliminar os esportes de alta intensidade de sua rotina, como corrida e esqui.

"A maior perda para mim foi não poder fazer o que fazia antes. A falta de orientação médica também me deixou muito apreensiva. Porém, estou determinada a descobrir novas formas de manter-me ativa com segurança. A academia tem sido essencial na minha reabilitação cardíaca. Estou focada em recuperar minha saúde o máximo possível, respeitando minhas novas limitações", disse.

O Que É Dissecção Aórtica?

A dissecção aórtica acontece quando a parede da aorta, a maior artéria do corpo, se rompe. Isso pode gerar um vazamento de sangue entre as camadas da parede arterial e é uma emergência médica que exige tratamento rápido. O diagnóstico pode ser complicado, uma vez que exames comuns, como os realizados por Marie-Anne, muitas vezes não conseguem identificar o problema. O exame mais eficaz para confirmar a dissecção aórtica é a tomografia computadorizada.

Os tratamentos variam, desde medicamentos até a cirurgia de emergência em casos mais graves. Após a recuperação, os pacientes devem monitorar atentamente a pressão arterial e evitar atividades físicas intensas que podem aumentar o risco de novas rupturas. Fatores de risco incluem hipertensão, histórico familiar e condições genéticas que comprometem a parede aórtica.

A história de Marie-Anne serve como um alerta para todos. Esteja sempre atento aos sinais do seu corpo, pois às vezes, uma simples fisgada pode indicar um problema muito mais sério. Não subestime nunca a sua saúde – você pode estar a um diagnóstico de distância de uma segunda chance!