Motorista que atropelou 8 carros tem passado sombrio: semáforo vermelhos e tragédias em 'rachas'
2024-12-18
Autor: Fernanda
O homem de 50 anos, piloto de um carro esportivo que colidiu com oito veículos estacionados em Belo Horizonte, não é um novato nos crimes de trânsito. Em 2021, ele já havia causado a morte de um idoso de 65 anos e sua neta de 14 anos após um desastre semelhante, onde ele também estava em alta velocidade, competindo em um 'racha'.
O acidente mais recente ocorreu na noite de terça-feira (17/12), na esquina da Avenida Altamiro Avelino Soares com a Rua Castelo de Lamego, localizada no bairro Castelo. Quando a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) chegou ao local, eles descobriram que o motorista já tinha o direito de dirigir suspenso.
O histórico criminal do homem é alarmante: ele possui três registros anteriores por embriaguez ao volante e uma acusação por direção perigosa. Além disso, as autoridades informam que, na noite do acidente, ele estava visivelmente embriagado, com um resultado de 0,76 mg/L no bafômetro, o que é considerado crime de trânsito segundo o Código de Trânsito Brasileiro.
Em 2021, após o trágico acidente que custou vidas inocentes, a PMMG relatou que o motorista também estava sob a influência de álcool e tentou argumentar que não tinha intenção de correr. Naquela ocasião, o impacto fez com que o veículo da família despencasse em um canteiro e pegasse fogo, enquanto o soldado, testemunhas afirmaram que o motorista estava participando de uma corrida ilegal.
Recentemente, a situação em Minas Gerais se torna ainda mais preocupante. Nas últimas estatísticas, cerca de 12 mil internações foram registradas devido ao abuso de álcool em menos de dois anos. Com isso, as campanhas de conscientização sobre direção e os riscos da embriaguez aumentam, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados.
De acordo com a PM, o motorista cuja carteira de habilitação estava vencida desde 2015 foi preso e encaminhado para a delegacia do Detran e, em seguida, para o sistema prisional. Ele será processado por homicídio culposo e conduzir veículo sob a influência de álcool. Esse caso é um lembrete sombrio de como a imprudência no trânsito pode custar vidas e as consequências devastadoras que acompanham decisões irresponsáveis.