Um triste episódio marcou o Burning Man deste ano, quando um homem foi encontrado sem vida em uma cena chocante, descrita como uma "poça de sangue". O macabro achado ocorreu durante a queima da famosa estátua que dá nome ao festival, no Deserto de Black Rock.

As autoridades tratam a morte como homicídio e estão investigando ativamente o caso. Partes do festival foram isoladas para facilitar a coleta de evidências, enquanto os organizadores afirmaram estar colaborando em todos os aspectos com as investigações.

A polícia também começou a interrogar os participantes do evento. "Embora pareça um crime isolado, pedimos para que todos fiquem atentos ao que acontece ao seu redor", destacaram.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal do Condado de Washoe, mas até o momento, a identidade do homem e outros detalhes não foram revelados. A situação complica-se, pois o local do festival será desmontado até o meio da semana.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o festival é marcado por tragédias. Em 2024, uma mulher perdeu a vida no primeiro dia do evento, e no ano anterior, um participante faleceu devido a chuvas torrenciais na região. Em 2017, outra morte foi confirmada, levando a um histórico sombrio.

Além disso, neste sábado (23), o festival enfrentou desafios climáticos significativos, como tempestades de poeira que ameaçaram sua continuação. O icônico Orgy Dome, um espaço famoso e polêmico do evento, foi literalmente destruído por ventos de até 80 km/h, deixando muitos participantes em choque.

O Burning Man, tradicionalmente um espaço de liberdade e criação artística, agora se vê envolto em mistério e preocupação. A comunidade aguarda respostas e, acima de tudo, segurança.