Na última segunda-feira (7 de abril de 2025), o ministro do Turismo, Celso Sabino, do União Brasil, destacou o respeito à pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à presidência. No entanto, Sabino ressaltou que uma "ampla maioria" está disposta a apoiar uma eventual reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em 2026. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

"O nosso partido é um defensor da democracia, por isso respeitamos a posição do governador Caiado, que está determinado a trabalhar por sua candidatura. Entretanto, temos uma maioria consolidada entre deputados, senadores e lideranças em todo o Brasil, e estou convicto de que em 2026 nosso partido terá um apoio ainda mais robusto à reeleição do presidente Lula", declarou Sabino, que também é aliado próximo de Caiado.

Sabino enfatizou que o anúncio da pré-candidatura de Caiado representa um desejo pessoal do governador e não um movimento da sigla União Brasil. "Caiado busca ganhar visibilidade nacional, e respeitamos sua vontade, assim como outras legendas dentro do governo Lula têm seus próprios candidatos para 2026", completou.

Caiado anunciou sua pré-candidatura na última sexta-feira (4 de abril), em um evento realizado no Centro de Convenções de Salvador. Durante sua fala, ele criticou a administração de Lula, com foco na necessidade de melhorias na segurança pública. Ele também mencionou a diminuição da popularidade do presidente, sugerindo que isso se deve ao afastamento do governo em relação aos jovens.

O governador ainda afirmou que o Brasil está perdendo espaço no cenário internacional para países como Índia e Rússia. "O governo Lula não tem um plano claro. A administração parece perdida, sem saber a direção que deve seguir. Vamos deixar que eles mostrem que podem governar, mas já sabemos que isso será um grande desafio", concluiu Caiado.

Com as eleições se aproximando, a disputa pela presidência promete ser acirrada, e nomes como o de Caiado e outras figuras de peso já estão movimentando o cenário político. Resta saber como essa polarização afetará as candidaturas e alianças no próximo ano.