Em um momento de intensa pressão política, o ministro do Turismo, Celso Sabino, enfrenta uma encruzilhada crucial: deixar o governo de Lula ou se preparar para uma candidatura ao Senado em 2026 pelo Pará, seu estado natal.

Se optar por continuar em seu cargo, concluindo o mandato na gestão atual, Sabino poderá ganhar visibilidade e o apoio de Lula em sua corrida eleitoral. No entanto, essa decisão o forçaria a se desvincular do partido União Brasil. O desafio, porém, é encontrar outro partido que o abrace nessa travessia, especialmente considerando seu distanciamento do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Sabino não conta com apoio forte em sua busca por realocação.

União Brasil Pressiona Sabino

Conforme noticiado na coluna na última sexta-feira, o União Brasil lançou um ultimato: Sabino deve escolher entre entregar o cargo no governo ou se afastar do partido nos próximos dias. Influentes líderes da sigla afirmam que uma decisão precisa ser tomada até quarta-feira, 3 de setembro, quando o partido se reunirá para deliberar sobre a saída formal do governo Lula.

Embora tenha declarado que as notícias sobre sua saída já estarem decididas são "fake news", e que ainda não chegou a uma conclusão, a pressão aumenta para que Sabino tome uma atitude.

Futuro Incerto para o Ministro

O União Brasil já havia manifestado a intenção de deixar a administração Lula. Contudo, isso se concretizará somente após a Justiça Eleitoral aprovar a federação com os Progressistas, um processo que ainda não tem prazo definido. A recente crítica de Lula ao presidente nacional do partido, Antônio Rueda, durante uma reunião ministerial, acelerou esta decisão, forçando uma situação cada vez mais delicada para Sabino.

A dúvida que paira sobre Sabino se reflete não apenas em suas ambições pessoais, mas também na luta política que se travará no Pará e em todo o Brasil. O que ele decidir será um marco para seu futuro político e para o cenário eleitoral dos próximos anos.