Na noite de quinta-feira, Yuren Cleiton Félix da Silva, conhecido como Costelinha, foi detido em um bar na movimentada Zona Oeste de Campo Grande. Ele é suspeito de fazer parte da Milícia de Zinho e, mais importante, é acusado de ser um dos responsáveis pela morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, fundador da milícia Liga da Justiça, e de seu cunhado, Maurício Raul Atallah, assassinados em agosto de 2022.

Ele já tinha três mandados de prisão preventiva devido a homicídios e porte ilegal de armas. A prisão foi resultado de um trabalho integrado das delegacias, que envolveu investigações relacionadas a crimes organizados, roubos e a milícia do Zinho, inclusive a participação de outros milicianos, como Luis Antonio da Silva Braga (Zinho) e Paulo David Guimarães Ferraz Silva (Naval).

O caso de Jerominho atraiu atenção não apenas pelos seus crimes, mas também por sua relevância política, pois ele foi um personagem conhecido no cenário local e tinha conexões complexas com a política e as forças de segurança. Além disso, Costelinha é investigado como o autor da morte de um policial militar em 2021, que estava atuando em uma operação contra a milícia.

As autoridades estão alertas, uma vez que a milícia do Zinho é conhecida por sua atuação violenta e pelas ameaças à segurança pública. "Estamos intensificando as operações para desmantelar essa rede criminosa e garantir a segurança da população", afirmou um delegado responsável pela operação. A prisão de Costelinha é vista como um passo importante nessa luta contra o crime organizado na região.