A gigante tecnológica Microsoft (MSFT) anunciou um lucro líquido impressionante de US$ 24,7 bilhões (R$ 142,06 bilhões), marcando uma alta significativa de 11% em comparação ao ano anterior. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento na demanda por serviços em nuvem e pela nova linha de produtos de Inteligência Artificial (IA) que está transformando o mercado.

Neste último trimestre, a receita total da empresa alcançou US$ 65,6 bilhões (R$ 379,05 bilhões), representando um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro por ação também teve um desempenho positivo, subindo 10% para US$ 3,30 (R$ 19,07). Para o próximo trimestre, a Microsoft antecipa um crescimento contínuo em suas divisões de nuvem e produtividade, especialmente com a adoção crescente de ferramentas baseadas em IA.

No entanto, nesta quinta-feira (31), as ações da Microsoft enfrentaram uma queda acentuada, despencando mais de 5,57%, sendo negociadas a US$ 408,70, o que a colocou entre as maiores desvalorizações da Nasdaq. Este movimento ocorre apesar de o índice das maiores empresas de tecnologia dos EUA ter alcançado uma máxima histórica na quarta-feira (29), mas que daqui para frente acumula uma perda de 3,27%.

Analisando o crescimento da Microsoft por segmento, o setor de nuvem “Intelligent Cloud”, que inclui o popular Azure, registrou um impressionante crescimento de 20%, somando US$ 24,1 bilhões (R$ 139,1 bilhões). Essa área se beneficiou enormemente da crescente demanda por IA generativa, que permite análises e automação através de linguagem natural, captando a atenção de novos clientes corporativos.

No segmento “Productivity and Business Processes” — que abrange o Microsoft 365 e o LinkedIn — o crescimento foi de 12%, atingindo US$ 28,3 bilhões (R$ 163,58 bilhões), impulsionado por atualizações em produtividade e soluções empresariais que se tornaram essenciais para as empresas neste ambiente de trabalho remoto.

Por outro lado, a área de “More Personal Computing”, que inclui o Windows e dispositivos de consumo, também apresentou um avanço de 17% com a recente aquisição da Activision, que expandiu ainda mais a presença da Microsoft no competitivo setor de entretenimento.

Em uma iniciativa que certamente agradará os acionistas, a Microsoft anunciou a destinação de US$ 9 bilhões (R$ 52,02 bilhões) em dividendos e recompras de ações, reafirmando seu compromisso com a valorização e retorno aos acionistas. Durante a divulgação dos resultados, o CEO Satya Nadella enfatizou a importância da Inteligência Artificial, afirmando: “Estamos focados em ajudar nossos clientes a serem mais produtivos, ao mesmo tempo que construímos a plataforma mais completa para IA generativa e suas aplicações em escala.”

Com a Microsoft se posicionando cada vez mais como líder em inovação tecnológica, a pergunta que fica é: como a empresa irá continuar a moldar o futuro da tecnologia e a lidar com a volatilidade do mercado? Fique atento!