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Mercados Globais em Colapso: Impacto Devastador das Tarifas de Trump

2025-04-03

Autor: Julia

As recentes tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump provocaram uma onda de turbulência nos mercados globais, deixando muitos investidores apreensivos e fragorosos. As bolsas de valores, que antes mostravam sinais ecômicos positivos, desabaram em meio a incertezas econômicas.

Na Europa, o impacto foi devastador, com o índice Stoxx 600, que abrange ações de diversos países do continente, registrando uma queda de impressionantes 2,67%, a maior desde agosto de 2022. Setores como bancos e automóveis enfrentaram perdas ainda mais acentuadas, com quedas de 4,62% e 3,82%, respectivamente. As principais bolsas europeias fecharam em baixa, com Frankfurt caindo 3,01% e Paris 3,31%.

Analistas do Citi alertaram que as novas tarifas podem ter um impacto negativo ainda maior sobre o crescimento da União Europeia, prevendo possíveis reduções de até 1 ponto percentual. A preocupação se intensifica à medida que as incertezas crescem, o que pode levar a um aumento das tensões comerciais globais.

Nos Estados Unidos, as bolsas também foram severamente atingidas. O índice S&P 500 perdeu mais de US$ 1,7 trilhões em valor de mercado, refletindo a pressão sobre gigantes como Apple e Nike, que dependem de cadeias de suprimento internacionais. Os números foram descritos como "desastrosos" por Peter Tchir, executivo da Academy Securities, que enfatizou a gravidade da situação.

O movimento de Trump também afetou a cotação do petróleo drasticamente. O preço do barril de Brent caiu mais de 6%, estabelecendo-se em US$ 69,93, enquanto o WTI viu uma queda de 7,03%, com o preço alcançando US$ 66,67. Essa desvalorização das commodities, por sua vez, teve um forte impacto nas ações da Petrobras, que recuaram entre 3,15% e 3,45%, balançando ainda mais o mercado brasileiro.

Enquanto isso, o dólar teve uma queda significativa no Brasil, fechando a R$ 5,62, seu menor patamar desde outubro do ano passado. O Ibovespa, por sua vez, oscilou entre queda e recuperação, mas acabou fechando praticamente estável, com uma ligeira queda de apenas 0,04%.

Os efeitos das tarifas não param por aí. Países do Sudeste Asiático, como Tailândia e Vietnã, enfrentarão sobretaxas drásticas que podem chegar a 36% e 46%, respectivamente. Este movimento intensifica as tensões econômicas e levanta questões sobre a estabilidade de importantes mercados exportadores.

Analistas estão acompanhando de perto as possíveis retaliações por parte dos países afetados, e se o clima de incerteza continuará a afetar os mercados. A palavra de ordem entre economistas é cautela, à medida que todos aguardam o desenvolvimento dessa crise comercial que, sem dúvida, terá repercussões de longo alcance no cenário global.

Em um mundo já lidando com as consequências da pandemia, a última política tarifária dos EUA pode ser a gota d'água para muitas economias. Fique atento: o que vem a seguir pode ser ainda mais alarmante!