Depois de 15 dias de batalha no hospital, a pequena Kimberllyn Lunelli Neves, de apenas dois anos, finalmente voltou para casa após ingerir soda cáustica acidentalmente. A menininha deixou o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, na noite da quinta-feira (24) e foi recebida com festança pela família em Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina, nesta sexta-feira (25).

A tragédia aconteceu no dia 10 de outubro, quando Kimberllyn confundiu a soda cáustica com água na casa da avó paterna. A situação exigiu que ela fosse rapidamente levada ao hospital em Concórdia, e, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Infantil Joana de Gusmão.

Na sequência, Kimberllyn foi entubada no dia 12 de outubro para tratamento intensivo. Após dias de angústia e esperança, a criança foi extubada em 16 de outubro, mostrando sinais de recuperação e estabilidade com o acompanhamento de uma dedicada equipe médica.

Quando finalmente recebeu alta, a alegria da família foi palpável. Seus dois irmãos a aguardavam ansiosos para dar boas-vindas à pequena guerreira de volta ao lar.

Os pais de Kimberllyn, Cleverson de Oliveira Neves e Elaine Lunelli, agradeceram emocionados por todo o apoio recebido neste período difícil. Eles mencionaram as doações financeiras que ajudaram a cobrir as despesas hospitalares e as orações que sustentaram a família durante esse momento delicado. “Não temos palavras para agradecer. Queremos que Deus retribua em dobro a todos que nos ajudaram”, disse Cleverson, ainda emocionado.

Entretanto, apesar da alta, a batalha não termina aqui. Cleverson revelou que Kimberllyn precisará continuar o tratamento em casa, incluindo medicamentos e um suplemento alimentar até que sua alimentação seja regularizada. Além disso, a família já planejou um retorno a Florianópolis em novembro para novos exames.

O acidente deixou marcas. A ingestão da soda cáustica causou danos significativos na boca, garganta, estômago e esôfago da pequena. O pai comentou que não foi possível esclarecer a quantidade de soda ingerida ou se estava diluída, uma vez que a menina encontrou um copo com a substância sem que os adultos percebessem.

“Esses medicamentos são urgentes; precisamos comprá-los em farmácias, pois a espera pelo SUS poderia levar um mês”, alertou Cleverson, com preocupação, reafirmando o comprometimento em garantir a saúde da filha. Ele os espera na próxima segunda ou terça-feira, com a esperança de conseguir alguma assistência do sistema de saúde.

Essa história de superação revela não apenas a fragilidade da vida, mas também a força do amor familiar e da comunidade que se uniu em apoio a esta família. A volta de Kimberllyn é um verdadeiro motivo de celebração, e sua história deve servir de alerta sobre os perigos dos produtos químicos em casa. Não perca! Aqui, você pode acompanhar o desenrolar do tratamento da pequena e veja como sua família se uniu para transformar este pesadelo em um novo começo.