
Megaoperação contra o PCC: PF investiga possível vazamento de dados
2025-08-28
Autor: Maria
Investigação em Foco
A Polícia Federal (PF) deu início a uma investigação crucial após a deflagração de três megaoperações contra um esquema bilionário do Primeiro Comando da Capital (PCC). Duas destas operações, chamadas Quasar e Tank, foram lideradas pela PF com a colaboração da Receita Federal. A terceira, a Carbono Oculto, partiu do Ministério Público de São Paulo e envolveu uma ampla gama de órgãos, incluindo a ANP e a PGFN.
Suspeitas de Vazamento
Fontes da PF levantam suspeitas sobre um vazamento de informações, considerando que mais da metade dos alvos das operações não foram encontrados — apenas seis dos 14 mandados de prisão resultaram em detenção. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, expressou preocupação durante uma coletiva de imprensa, afirmando que o número de prisões é alarmante e que a estatística não é comum para as operações da PF.
Mandados e Apreensões
Além dos mandados de prisão, 42 ordens de busca e apreensão foram executadas nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. A operação resultou no bloqueio de bens e valores significativos, abrangendo 41 pessoas físicas e 255 jurídicas.
Conflito entre Governos
As operações desencadearam uma disputa política entre o governo federal e o estadual. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros reivindicaram a autoria das ações, defendendo que a criação do Núcleo de Combate ao Crime Organizado no Ministério da Justiça foi o motor que impulsionou essas iniciativas.
Expectativa por Resultados
A PF continua a investigação sobre o possível vazamento de informações. O próximo passo envolverá a análise dos resultados das buscas e da nova coleta de dados, que pode oferecer luz sobre essa suspeita e potencialmente revelar mais sobre a estrutura do crime organizado.