Maíra Cardi, influenciadora digital e empresária, tem expressado sua vontade de retirar o PMMA (polimetilmetacrilato) do rosto por causa dos incômodos frequentes e inchaços resultantes da substância. Recentemente, ela revelou em suas redes sociais que está planejando engravidar do primeiro filho com o empresário Thiago Nigro e, por conta da idade, não descarta a possibilidade de uma Fertilização In Vitro (FIV). No entanto, Cardi pretende primeiro tentar engravidar naturalmente.

Nos últimos três vídeos que postou sobre suas consultas médicas, acumulou mais de 700 mil visualizações. Quando o assunto foi sua possível gravidez e o processo de FIV, esse número superou 1 milhão de visualizações.

Durante as consultas, dois especialistas ressaltaram a necessidade de cautela e se mostraram contra a ideia de realizar a retirada do PMMA, apontando os riscos envolvidos na cirurgia. O primeiro médico, identificado como Mário, afirmou: 'No seu caso, não me sinto confortável em fazer o procedimento. Os riscos e os malefícios são maiores do que os benefícios'.

Ele destacou que o PMMA está localizado em uma área técnica do rosto onde os nervos são críticos para a expressão facial. Qualquer dano a esses nervos poderia resultar em problemas mais sérios do que os incômodos atuais.

Maíra, por sua vez, expressou sua frustração em não poder aproveitar inovações em tratamentos faciais, como os de laser, devido à presença do PMMA em sua pele. 'Coloquei na maçã do rosto e no bigode chinês, mas não quero que isso cause inchaço ou complicações durante a minha próxima gravidez', disse ela durante uma das consultas.

Um segundo especialista, embora menos enfático que o primeiro, também aconselhou prudência, declarando que, se fosse sua própria face, teria receio de fazer essa cirurgia sem uma justificativa convincente. Ele recomendou que ela ponderasse o quanto isso realmente a incomoda e se faria sentido operar o rosto por questões estéticas não urgentes.

Acerca do PMMA, é essencial entender que essa substância é um preenchedor permanente usado em procedimentos estéticos, mas não é absorvido pelo corpo. A Anvisa aprova seu uso apenas para correção de deformidades pequenas e lipodistrofias, mas não o recomenda para fins estéticos amplos devido aos riscos de complicações, incluindo infecções e reações adversas. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica já se manifestou contra o uso indiscriminado do PMMA e alertou para possiblidades graves como necroses e até perda da visão.

Assim, Cardi permanece em um limbo, com decisões importantes pela frente sobre sua saúde e estética, enquanto a pressão da opinião pública e o desejo de gravidez pesam em suas escolhas. Importante lembrar que qualquer procedimento deve ser sempre discutido com profissionais qualificados e avaliando todos os riscos envolvidos!