Mauro Cid Revela Segredos Bombásticos sobre Michelle e Eduardo Bolsonaro e o Golpe de Estado!
2025-01-26
Autor: Pedro
No primeiro depoimento de sua delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), fez declarações alarmantes. Segundo ele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) faziam parte da ala "mais radical" do grupo que defendia uma tentativa de golpe de Estado no Brasil no final de 2022.
As informações foram reveladas pelo renomado jornalista Elio Gaspari e trazem à tona um cenário político conturbado do país. De acordo com Cid, em seu depoimento realizado em agosto de 2023, havia três grupos distintos ao redor de Bolsonaro naquele período crítico: um que tentava convencê-lo a aceitar a derrota, outro que não concordava com o resultado das eleições, mas ainda assim se opunha ao golpe, e um terceiro grupo, que defendia a medida golpista.
O primeiro grupo, que tentava persuadir Bolsonaro a reconhecer sua derrota, contava com figuras como o senador Flávio Bolsonaro, o ex-ministro Ciro Nogueira e o comandante da Aeronáutica, Baptista Júnior.
O segundo grupo, de acordo com Cid, era liderado pelo comandante do Exército na época, Freire Gomes, que se opunha a qualquer ato de violência. Já o controverso terceiro grupo era dividido em duas alas. Uma era "menos radical", buscando evidências de fraudes nas urnas para justificar um "golpe de mesa", enquanto a outra, mais extremista, advogava uma ação "armada".
Entre os integrantes da ala mais radical, Cid destaca nomes como o ex-assessor Felipe Martins, Onyx Lorenzoni, que ocupou quatro ministérios durante a gestão de Bolsonaro, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, e o general Mario Fernandes. Também eram mencionados os senadores Jorge Seif e Magno Malta, além de Eduardo e Michelle Bolsonaro, filho e esposa do ex-presidente.
Interessante notar que, até agora, apenas Felipe Martins e Mario Fernandes foram indiciados pela Polícia Federal no contexto do golpe. Outro nome em pauta é o do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que, segundo Cid, pertencia à ala "menos radical".
Essas revelações de Mauro Cid não apenas expõem as tensões internas do bolsonarismo, mas também lançam uma nova luz sobre a complexidade da política brasileira nos últimos anos. O que mais estará escondido sob essa intrigante rede de alianças? A verdade pode ser mais chocante do que se imagina!