Tecnologia

Mark Zuckerberg Revoluciona o Facebook: O Fim das Redes de Amizade?

2025-04-17

Autor: Pedro

Recentemente, Mark Zuckerberg gerou um verdadeiro alvoroço ao declarar em um depoimento à Justiça dos EUA que o Facebook "deixou de ser uma rede de amigos". O CEO da Meta evidenciou que a plataforma, que há duas décadas tinha como propósito conectar amigos, agora está focada em descoberta de conteúdo e entretenimento. "A parte da amizade caiu bastante", declarou ele durante o julgamento.

Essas declarações surgiram no contexto de um julgamento antitruste que pode forçar a Meta a se desfazer do Instagram e do WhatsApp — duas fontes de receita que totalizam bilhões de dólares. A ação, movida pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), acusa a empresa de práticas anticompetitivas e abuso de poder de mercado.

Proposta Surpreendente de Zuckerberg!

Durante a audiência, um e-mail chocante de 2022 foi revelado, no qual Zuckerberg propôs uma ideia arrojada: eliminar todas as conexões de amizade dos usuários e recomeçar o Facebook do zero, adotando um modelo de seguidores similar ao Instagram. Embora a ideia tenha encontrado resistência dentro da equipe e não tenha avançado, isso demonstra uma mudança drástica na visão do Facebook.

"Você tem noção de quanto trabalho daria para converter perfis em modelos de seguidores?", questionou Zuckerberg em resposta a um diretor que achou a ideia inviável.

O Julgamento que Pode Mudar Tudo

Esse julgamento, que pode se estender por até oito semanas, se tornou um dos maiores embates entre o governo americano e uma gigante da tecnologia. A FTC argumenta que, ao adquirir o Instagram e o WhatsApp, a Meta eliminou concorrentes e consolidou sua posição monopolista — algo que é considerado ilegal segundo as leis de concorrência nos EUA.

Zuckerberg foi confrontado com e-mails antigos, onde ele reconhecia que o Instagram representava uma ameaça competitiva e que sua aquisição tinha o intuito de incorporar a dinâmica social da plataforma ao Facebook. Embora reconheça essa estratégia, ele nega que a compra tenha sido exclusivamente para eliminar rivais.

O Futuro da Meta em Jogo?

Se a Meta perder esse processo, pode ser forçada a vender o WhatsApp, que atualmente gera cerca de 10 bilhões de dólares por ano, e o Instagram, responsável por metade da receita publicitária da empresa nos Estados Unidos. O que acontecerá com a Meta e suas plataformas? O futuro da maior rede social do mundo está agora nas mãos da Justiça!