Em um vídeo emocionante postado em suas redes sociais, Mirtes Santana, mãe de Miguel Otávio, contou sobre os recentes acontecimentos no processo judicial contra Sari Mariana Gaspar Corte Real e o impacto que isso teve em sua luta por justiça. "Após toda essa repercussão, essa situação absurda que Sari e seus advogados estão promovendo, o Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu intimá-los a apresentar as contrarrazões, que estavam faltando no processo. Eles têm um prazo de 15 dias para isso e isso é crucial para o andamento da nossa luta", declarou Mirtes.

Ela também aproveitou a oportunidade para agradecer publicamente o apoio recebido nas redes sociais, especialmente destacando a atriz Luana Piovani, que tem se posicionado fortemente sobre o caso. "Se não fosse a força de cada um de vocês, nossa luta estaria estagnada. Finalmente, houve esse despacho, após tantos erros que ocorreram no processo. Agora, as coisas estão seguindo dentro do que é certo. Continuarei aqui, acompanhando de perto tudo que acontece", afirmou.

Mirtes enfatizou a dureza da sua batalha, que já dura mais de quatro anos. "São quatro anos e sete meses lutando para Sari ser responsabilizada pelo que fez. A dor pela perda do meu filho é irreparável, mas é importante que a justiça seja feita. Sari só vai sentir o peso do ato que cometeu quando estiver atrás das grades. Acredito que isso vai demonstrar que há justiça no Brasil e que ela mexeu com a mulher errada", disse, com a voz embargada.

O cenário atual do processo tem gerado grande repercussão. Na última segunda-feira, Luana Piovani expressou sua indignação pelo fato de Sari ter movido um processo contra ela. Sari, ex-primeira-dama de Tamandaré, já havia sido condenada a pagar R$ 2 milhões à família de Miguel e responde a um processo em liberdade, mesmo após ser presa em flagrante por homicídio culposo.

O processo que Sari moveu contra Luana foi protocolado no Tribunal de Justiça de Pernambuco em novembro do ano passado, logo após a atriz se manifestar sobre o caso, chamando a ex-primeira-dama de privilegiada e afirmando que ela deveria estar presa.

É imperativo destacar que a movimentação na justiça não apenas afeta as vidas diretamente envolvidas, mas também suscita um debate mais amplo sobre desigualdade e responsabilidade. A situação de Sari representa uma estrutura de privilégios que, infelizmente, é percebida em muitos casos no Brasil, o que torna ainda mais importante a luta de Mirtes e a pressão pública para que o caso seja devidamente analisado.

Com o apoio de pessoas como Luana Piovani e todos aqueles que se importam com a justiça, Mirtes mantém a esperança ativa em seu coração. A luta por justiça é também uma luta por memória, e a história de Miguel precisa ser lembrada e respeitada.