O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou sua confiança em um futuro econômico positivo para o Brasil, afirmando que "as coisas" no setor econômico "vão dar certo". Durante uma entrevista à RedeTV! no último domingo (10 de novembro de 2024), ele criticou o mercado financeiro, dizendo que sempre "fala bobagem".

"Já venci eles [o mercado financeiro] e vou vencer outra vez", declarou Lula, enfatizando que a economia somente prosperará se o povo estiver plenamente envolvido no crescimento do país. Ele ressaltou sua intenção de promover um crescimento que beneficie a todos: "Eu entro para fazer ela crescer. Porque só um crescimento econômico, com a distribuição correta do resultado, é que pode fazer com que o país possa dar certo".

O presidente destacou a importância de uma distribuição equitativa do crescimento, dizendo: "Se a economia cresce 3%, esse crescimento tem de ser distribuído para todos os brasileiros e não ficar concentrado na mão de meia dúzia".

Lula também responsabilizou não apenas o Executivo, mas também o Judiciário pela situação fiscal do país, questionando se esses poderes estão dispostos a cortar gastos excessivos. Ele pediu comprometimento do Legislativo com as contas do Brasil: "Quero saber se o Congresso está disposto a fazer um corte nos gastos [deles], porque assim teremos uma parceria e cumplicidade para o bem, para que todos façam o sacrifício necessário para colocar a economia em ordem".

Além disso, Lula comentou sobre a herança deixada pela gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou que se a administração passada tivesse a "vontade" de cortar gastos, sua própria gestão não estaria lidando com a "situação" crítica que herdou.

Entre as promessas de Lula, estão investimentos em projetos sociais e programas que visam apoiar os mais vulneráveis, com o objetivo de proporcionar uma maior inclusão econômica. O presidente menciona que a educação e a saúde são prioritárias para que o crescimento econômico se sustente a longo prazo.

A opinião pública se divide a respeito de suas promessas, mas o presidente está determinado a mostrar que é possível superar os desafios atuais e construir um futuro econômico mais justo. Será que Lula conseguirá realmente "vencer" o mercado dessa vez? Os próximos meses serão cruciais para determinar o rumo da economia brasileira.