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Lula Inova e Fortalece Haddad com Encontro Histórico com Agências de Classificação de Risco!

2024-09-25

Lula Inova e Fortalece Haddad com Encontro Histórico com Agências de Classificação de Risco!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscou consolidar o compromisso com a política fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao participar de forma inédita de reuniões com agências internacionais de classificação de risco durante sua visita aos Estados Unidos.

Na ocasião, ao lado de Haddad, Lula se reuniu com três das principais empresas de classificação de risco em Nova York, onde também discursou na abertura da Assembleia-Geral da ONU. Em um movimento que surpreendeu muitos analistas, Lula encontrou-se com o chefe dos serviços de classificação da S&P, Yann Le Pallec, e posteriormente com o presidente da Moody's, Michael West. No dia seguinte, recebeu Paul Taylor, presidente da Fitch, na sede da missão do Brasil junto à ONU.

Fontes próximas a Lula indicam que esse envolvimento direto do presidente nas reuniões sinaliza um apoio inequívoco a Haddad em sua meta de ajustar as contas públicas. Tal gesto é realmente inédito na trajetória de Lula, que em seus mandatos anteriores não havia se encontrado com representantes dessas agências.

Em casa, o quadro econômico é desafiador. Na última sexta-feira (20), o governo divulgou o quarto relatório bimestral de avaliação do orçamento, revelando a liberação de R$ 1,7 bilhão de despesas previamente congeladas, apesar da meta fiscal de 2024 ser de zero, com uma margem de tolerância que permite um déficit de até R$ 28,8 bilhões. Essas medidas visam estabilizar a confiança dos investidores após um período de incerteza e riscos fiscais crescentes.

O cenário reflete o empenho do governo em recuperar a classificação de investimento que o Brasil perdeu em setembro de 2015 durante a presidência de Dilma Rousseff. Lula e Haddad sonham em restaurar essa condição até 2026, embora reconheçam que o caminho para a recuperação é longo e exige disciplina fiscal rigorosa.

Vale lembrar que, em maio de 2023, a Moody's melhorou a perspectiva do Brasil de "estável" para "positiva", um sinal de que as medidas e reformas econômicas estão começando a ser reconhecidas. No entanto, o país ainda se encontra no nível especulativo, dois degraus abaixo do tão almejado grau de investimento.

As reuniões de Lula com as agências de risco não estavam inicialmente previstas em sua agenda, o que demonstra a urgência do governo em mudar a percepção externa sobre a economia brasileira, sobretudo após recentes congelamentos de despesas e a aprovação de reformas fiscais.

Com o apoio e comprometimento do presidente, a expectativa é que o Brasil possa, gradualmente, recuperar sua imagem no mercado financeiro, fazendo jus à confiança e ao investimento de outros países, e, assim, trilhar um caminho rumo a um futuro econômico mais estável e promissor!