No mundo do futebol, há golpes inesperados, como o famoso drible da vaca. Hoje, o presidente Lula mostrou que sabe se esquivar muito bem ao dar um "drible" em Donald Trump no mercado de soja.

Com as tarifas que Trump impôs ao Brasil e à China, ele acabou se dando mal. O preço da soja americana disparou, tornando a soja brasileira muito mais atrativa. Lula, esperto, aproveitou a deixa e ampliou as exportações do nosso produto para a gigante asiática.

Enquanto os Estados Unidos, que tradicionalmente exportavam cerca de 15 milhões de toneladas de soja para a China nesta época do ano, ficaram com ZERO contratos, o Brasil garantiu um impressionante volume de 12 milhões de toneladas apenas entre setembro e outubro.

Os agricultores americanos estão em apuros. Pressionados pela situação, enviaram uma carta a Trump, alertando que estão à beira de um colapso comercial e financeiro. Com tarifas de 20% ainda em vigor e sem vendas para a China, a soja americana está perdendo espaço para os concorrentes sul-americanos, afetando severamente a economia do setor.

Antigamente, a China era responsável por mais da metade das exportações de soja dos EUA, mas agora tem privilegiado fornecedores brasileiros e argentinos. A American Soybean Association, em sua terceira carta à Casa Branca, exige que Trump elimine as tarifas retaliatórias e busque um novo acordo de compras com Pequim. Este apelo surge em um momento crítico, com a colheita se aproximando e sem o principal comprador.

As tarifas de Trump podem estar engordando os cofres do governo, mas estão arruinando a agricultura e o comércio nos EUA. Essa realidade amarga se reflete em sua aprovação em queda livre nas pesquisas. Até quando Trump vai segurar esse jogo?