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Líderes do Brics em Reunião Virtual: Uma Estratégia contra Tarifas e Conflitos Globais

2025-09-08

Autor: Matheus

Conexão Global em Tempo de Crise

Na manhã desta segunda-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se uniu a líderes de países membros do Brics em uma reunião virtual crucial, organizada pelo Brasil, que atualmente preside o bloco de nações emergentes.

O foco da cúpula? Desenvolver estratégias em defesa do multilateralismo, especialmente sob a pressão dos Estados Unidos, que estão elevando tarifas contra seus parceiros comerciais, em um movimento que pode afetar o equilíbrio econômico global.

Discussões em Foco: Moedas, Tarifas e Geopolítica

Entre os tópicos quentes na pauta estão o fortalecimento de acordos comerciais, a promoção do uso de moedas nacionais e a exploração de mecanismos alternativos de comércio. Além disso, as tensões nas guerras da Ucrânia e na Faixa de Gaza serão discutidas, reiterando a urgência de reformas nas instituições que regem o mundo.

Um Convite para a COP30: O Futuro é Verde?

Lula também aproveitará a oportunidade para convidar os líderes a participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém em novembro de 2025, enfatizando a importância de ações conjuntas para um futuro sustentável.

Efeitos da Política Tarifária dos EUA

As tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump visavam reverter a perda de competitividade dos EUA em relação à China, mas agora são vistas como uma forma de chantagem política contra o Brics, que representa uma ameaça à hegemonia americana, especialmente com a proposta de substituir o dólar nas transações internacionais.

Antecedentes e a Formação do Brics

Esta reunião extraordinária ocorre apenas dois meses após a cúpula do Brics no Rio de Janeiro, onde Trump novamente alertou os países que se alinhassem às políticas do bloco. O Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e, posteriormente, África do Sul, agora também inclui Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

O mundo observa atentamente como essas potências se organizam frente a desafios globais, segurando as rédeas de um futuro multipolar.