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Kamala Harris recebe apoio de Michelle Obama enquanto Trump intensifica ataques a imigrantes

2024-10-27

Autor: Gabriel

Kamala Harris e Michelle Obama se unem em Michigan

Kamala Harris e Michelle Obama se uniram em um comício no Michigan, um estado fundamental no mapa eleitoral dos Estados Unidos, conhecido como parte do "muro azul", ao lado de Wisconsin e Pensilvânia. Esses estados podem ser cruciais para a vitória nas eleições de 5 de novembro.

Ataques de Trump

Durante sua campanha, Donald Trump fez declarações infundadas e ataques pessoais contra Kamala, acusando-a de querer uma política de "fronteiras abertas". Ele declarou: "Ela é uma imbecil. Esta pessoa não pode ser presidente. Ela vai destruir nosso país. Todo o mundo sabe disso. Ninguém a respeita". O ex-presidente insistiu que os EUA estão sob ocupação e responsabilizou Kamala pela situação atual do país.

Foco na saúde e direitos sociais

Enquanto Trump direciona seus ataques, Kamala mantém o foco em temas que ressoam com os eleitores, como o direito ao aborto, uma área onde os republicanos enfrentam dificuldades. Em uma visita recente a uma clínica médica em Michigan, ela conversou com profissionais de saúde e destacou a crise de saúde resultante das decisões da Suprema Corte, nomeando juízes conservadores que Trump indicou, os quais acabaram revogando o direito ao aborto em 2022.

Empate nas pesquisas

Pesquisas recentes mostram um empate entre Kamala e Trump, com cerca de 38 milhões de eleitores já tendo votado antecipadamente em todo o país. A campanha democrata está tentando atrair republicanos moderados que desaprovam a postura cada vez mais polarizadora de Trump, que continua a classificar certos cidadãos como “inimigos”.

Apoio de Michelle Obama

No último comício, Kamala contou com o apoio de Michelle Obama, que expressou suas preocupações sobre o retorno de Trump à presidência. Michelle elogiou Kamala como uma "presidente extraordinária", mas também expressou um "medo genuíno" sobre a proximidade da corrida eleitoral, fazendo muitos se questionarem como a disputa se tornou tão acirrada. Ela criticou abertamente o comportamento de Trump, chamando-o de "predador" e questionando sua sanidade mental ao afirmar: "É irritante ver como somos indiferentes a isso".

Campanha em Philadelphia e Nova York

No próximo domingo, Kamala viajará para a Filadélfia, na Pensilvânia, onde realizará uma série de eventos para conquistar o voto de comunidades majoritariamente negras e latinas, particularmente em distritos que podem determinar o resultado da eleição. Trump, que já conquistou a Pensilvânia em 2016, busca repetir seu sucesso e certamente intensificará seus esforços nos chamados estados-pêndulo, onde a diferença entre vitória e derrota pode ser diminuta.

Clima polarizado e preparações para a eleição

Enquanto isso, Trump planeja reunir seus apoiadores no icônico Madison Square Garden, em Nova York. Analistas questionam sua decisão de fazer campanha em uma cidade onde ele tem pouca chance de vitória e sugerem que pode ser uma estratégia para demonstrar popularidade em um reduto democrata. Críticos, incluindo Hillary Clinton, lembram que o local já foi palco de eventos controversos, como um comício nazista em 1938.

Perspectivas da corrida presidencial

A disputa presidencial deste ano promete ser uma das mais intensas da história recente dos EUA, e o clima político polarizado só aumenta as tensões. Com ambos os lados se preparando para uma batalha feroz, a pergunta que permanece é: quem realmente levará a melhor nas urnas?