A Justiça da Argentina deu um passo significativo ao ordenar a prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que enfrenta graves acusações de crimes contra a humanidade. A decisão, anunciada nesta segunda-feira (23/9), está relacionada a uma denúncia formal feita pelo Fórum Argentino para a Defesa da Democracia (FADD) em janeiro de 2023.

As acusações contra Maduro incluem tortura, sequestros e execuções no solo venezuelano, um indicativo do regime opressor que ele lidera. Além dele, outros membros de alto escalão do regime chavista, como o ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, também foram implicados na ação judicial.

Considere que essa ação da Justiça argentina ocorre após promotores do país terem requisitado oficialmente a prisão de Maduro. A denúncia realiza um importante uso do princípio da jurisdição universal, que permite que nações processem indivíduos por crimes contra a humanidade, não importando onde os crimes foram cometidos, a nacionalidade dos envolvidos e das vítimas.

E não para por aí!

Coincidentemente, no mesmo dia em que a Argentina fez essa declaração histórica, a Justiça da Venezuela emitiu um mandado de prisão preventiva contra o atual presidente argentino, Javier Milei. Ele é acusado de crimes sérios como roubo agravado, privação illegal de liberdade e até mesmo interferência ilícita na segurança da aviação civil.

Milei se tornou alvo das autoridades venezuelanas devido a um incidente que envolveu um avião estatal da Venezuela, que foi detido na Argentina em 2022 e acabou siendo enviado aos Estados Unidos no início deste ano.

Essa situação evidencia a complexidade das relações entre a Argentina e a Venezuela, além de mostrar como a política sul-americana está em constante transformação. O que isso significará para o futuro da região? Fique atento para mais atualizações sobre este emocionante desdobramento!