
Julgamento do STF sobre tentativa de golpe é antecipado e promete agitar a política brasileira!
2025-04-04
Autor: Mariana
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fez uma movimentação inesperada ao antecipar em uma semana o julgamento do polêmico "núcleo 2" da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) relacionada à tentativa de golpe de Estado em 2022. O caso, que originalmente ocorreria nos dias 29 e 30 de abril, agora está agendado para os dias 22 e 23 de abril, despertando a atenção de analistas políticos e da população.
A Procuradoria Geral da República afirma que um grupo específico organizou ações para "sustentar a permanência ilegítima" do então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Os denunciados incluem figuras chave do governo, aumentando a tensão no cenário político nacional.
Os seis indivíduos denunciados são:
- Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
- Marcelo Costa Câmara, que foi assessor de Bolsonaro;
- Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
- Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça;
- Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
- Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.
O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, está preparando o tribunal para três intensas sessões de julgamento. No dia 22 de abril, o caso será discutido em duas sessões, uma às 9h30 e outra às 14h. No dia 23, os trabalhos começarão bem cedo, às 8h, e se estenderão até 10h.
As acusações enfrentadas por este "núcleo 2" incluem:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Tentativa de golpe de Estado;
- Dano qualificado;
- Deterioração de patrimônio tombado;
- Envolvimento em organização criminosa armada.
Durante este julgamento, o STF decidirá se aceita a denúncia da PGR contra os acusados, ou seja, a Turma irá avaliar se há elementos suficientes para abrir uma ação penal contra eles.
A Primeira Turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. A expectativa é que o caso provoque um verdadeiro terremoto político, com repercussões que podem afetar o futuro de muitos envolvidos e a imagem do próprio Judiciário. Não perca, dias decisivos estão por vir!