Jovem baleada pela PRF no Rio permanece em estado gravíssimo e teve boa resposta à cirurgia
2024-12-28
Autor: Lucas
Juliana, uma jovem de apenas 17 anos, estava no carro com a família a caminho de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, quando o veículo foi alvo de disparos por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No carro, além de Juliana, estavam seu pai, Alexandre da Silva Rangel, de 53 anos, que foi baleado na mão esquerda, sua mãe, Deyse Rangel, de 49 anos, e seu irmão mais novo, além da namorada dele e um cachorrinho.
De acordo com testemunhas, após a situação crítica, uma patrulha da Polícia Militar chegou ao local e um dos policiais questionou o que havia ocorrido. Ele realizou uma verificação em Juliana e informou à família que ela ainda estava respirando, mas era evidente que ela precisava de ajuda imediata. Enquanto isso, os agentes da PRF pareciam desorientados, sem saber como agir ou prestar socorro.
Juliana foi finalmente colocada em um veículo e levada ao hospital, onde recebeu cuidados médicos urgentes. Sua mãe, em desespero, recorda a cena angustiante: “Vi a minha filha com a cabeça coberta de sangue. Eu me desesperei na hora, só sabia gritar.” Em um momento de forte emoção, ela confrontou o agente da PRF, dizendo: “Você matou a minha filha, seu desgraçado.” O agente, visivelmente abalado, se jogou no chão demonstrando a gravidade da situação.
Após a cirurgia, a família recebeu a notícia de que Juliana teve uma boa resposta aos procedimentos médicos, no entanto, seu estado ainda é considerado gravíssimo. O caso levantou uma onda de indignação nas redes sociais, onde muitos pedem justiça e clamam por uma investigação aprofundada sobre a ação dos agentes da PRF. A situação expõe uma realidade preocupante sobre a segurança pública e o uso da força por parte das autoridades no Brasil. A comunidade local também se mobiliza em apoio à família, convocando uma manifestação para pedir respostas e garantias de que não se repetirão tais tragédias.