Juliana Leite Rangel, de 26 anos, permanece em estado gravíssimo após ser baleada durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A confirmação foi feita pela Prefeitura local, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN).

No trágico incidente ocorrido na Rodovia Washington Luiz, Juliana estava a caminho de uma comemoração de Natal em Niterói, acompanhada por cinco familiares. Seu pai, que estava ao volante, também foi atingido, desta vez no dedo, durante a ação policial.

As circunstâncias do caso levaram o Ministério Público Federal (MPF) a abrir uma investigação contra os policiais envolvidos, com alegações de tentativa de homicídio. O incidente acendeu um forte debate sobre a atuação das forças de segurança nas estradas do país, especialmente em operações que colocam a vida de civis em risco.

Juliana deu entrada no HMAPN na noite de Natal, por volta das 21h12, onde foi rapidamente intubada e levada para cirurgia, que foi realizada sem complicações. De acordo com a nota do hospital, ela continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde se encontra hemodinamicamente instável, sendo monitorada por uma equipe multidisciplinar.

A gravidade de sua situação e a repercussão do caso chamam a atenção não apenas da população, mas de grupos de direitos humanos e especialistas que exigem mais transparência e responsabilidade nas abordagens policiais. As próximas semanas serão cruciais para acompanhar tanto a recuperação de Juliana quanto os desdobramentos das investigações sobre o uso da força pelos agentes da PRF.

Agora, o que acontecerá com os policiais envolvidos? A pressão aumenta para que sejam responsabilizados. Fique ligado!